Mundo

Declarações de Macron sobre envio de tropas para a Ucrânia são ‘muito perigosas’, alerta Rússia

Proposta polêmica do francês foi reaquecida em uma entrevista ao semanário britânico The Economist

Declarações de Macron sobre envio de tropas para a Ucrânia são ‘muito perigosas’, alerta Rússia
Declarações de Macron sobre envio de tropas para a Ucrânia são ‘muito perigosas’, alerta Rússia
Fotos: GONZALO FUENTES / POOL / AFP e ALEXANDER KAZAKOV / POOL / AFP
Apoie Siga-nos no

O Kremlin descreveu, nesta sexta-feira (3), como “muito perigosas” as declarações do presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a possibilidade de enviar tropas terrestres para a Ucrânia, uma posição que já havia gerado polêmica.

“A França, na pessoa do chefe de Estado francês, continua levantando constantemente a possibilidade do seu envolvimento direto no terreno no conflito em torno da Ucrânia. Esta é uma tendência muito perigosa”, declarou o porta-voz presidencial russo, Dmitri Peskov.

“Estamos acompanhando tudo isso de perto e continuamos, e continuaremos, a nossa operação militar especial [na Ucrânia] até que todos os objetivos definidos tenham sido alcançados”, acrescentou.

Em uma entrevista ao semanário britânico The Economist na quinta-feira, Macron reafirmou a sua posição sobre o possível envio de tropas para a Ucrânia.

“Se os russos romperem as linhas da frente, se houver um pedido ucraniano – o que não é o caso hoje – deveríamos legitimamente levantar a questão”, disse o presidente francês.

No final de fevereiro, Macron gerou polêmica ao afirmar que não deveria ser descartado o envio de tropas ocidentais à ex-república soviética para impedir o avanço russo.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo