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Cuba terá vacina própria contra a Covid-19 no 1º semestre de 2021

País, com 11,2 milhões de habitantes, mantém a propagação da doença sob controle, com 11.434 casos e 143 mortes

Foto: AFP Foto: AFP
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Cuba poderá imunizar toda sua população contra o coronavírus com uma vacina própria no primeiro semestre de 2021 – afirmou o diretor do Instituto Finlay de Vacinas (IFV), Vicente Vérez Bencomo.

O país está em capacidade “para imunizar a população cubana contra o vírus SARS-CoV-2 no primeiro semestre de 2021”, garantiu Vérez, citado nesta terça-feira 29 pelo jornal oficial Granma.

Vérez fez a afirmação diante do presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, durante uma visita ao IFV, onde duas vacinas candidatas contra a Covid-19 são elaboradas: Soberana01 e Soberana02.

As “soberanas avançaram significativamente no ensaio clínico: a 01 vai terminando a Fase 1, e a 02 entra na Fase 2”, informou Vérez.

Ele destacou que as duas vacinas demonstraram confiança em relação à segurança e à resposta imunológica, mas “a Soberana 02 em específico, por suas características, mostrou uma resposta imunológica precoce (aos 14 dias), o que permite passar para a Fase 2 de ensaio clínico mais rapidamente”.

O funcionário explicou que, em janeiro, cerca de 1.000 voluntários serão vacinados nas diferentes formulações da Soberana 02, “para, mais tarde, após as avaliações e permissões exigidas, entrar na Fase 3” com a participação de cerca de 150.000 pessoas em Havana.

As negociações para desenvolver a fase 3 de ensaio clínico da Soberana 02 também avançam em outros países, devido à baixa prevalência da Covid-19 na população cubana, acrescentou.

O Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia também trabalha em outras duas candidatas de vacina contra a Covid-19, denominadas Mambisa e Abdala.

Os cientistas cubanos têm experiência na obtenção e na fabricação de vacinas. O programa nacional de vacinação para toda infância conta com 11 vacinas contra 13 doenças. Oito delas são fabricadas na ilha.

Embora atualmente enfrente um aumento de casos, devido à abertura das fronteiras, Cuba, com 11,2 milhões de habitantes, mantém a propagação da doença sob controle, com 11.434 casos e 143 mortes até domingo, números baixos em comparação com seus vizinhos da região.

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