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Cruz Vermelha: ‘Sistema de saúde de Gaza atingiu um ponto de não retorno’

A entidade reforçou que ‘a destruição dos hospitais em Gaza se torna insuportável e deve cessar’

Registro da entrada do Hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza, em 10 de novembro de 2023. Foto: Khader Al Zanoun/AFP
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A Cruz Vermelha disse, nesta sexta-feira 10, que o sistema de saúde da Faixa de Gaza atingiu um “ponto de não retorno” e exigiu o fim dos ataques a hospitais no território palestino.

Nesta sexta, o Ministério da Saúde do Hamas anunciou que 11.078 pessoas morreram em bombardeios israelenses contra o enclave desde o início da guerra, em 7 de outubro.

De acordo com a pasta, entre os mortos estão 4.506 crianças e 3.027 mulheres. Os atentados também deixaram 27.490 feridos.

“Sobrecarregado, com recursos escassos e cada vez mais inseguro, o sistema de saúde de Gaza atingiu um ponto de não retorno que põe em perigo a vida de milhares de pessoas feridas, doentes e deslocadas”, declarou, em comunicado, o chefe da subdelegação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha em Gaza, William Schomburg.

Segundo a nota, “a destruição dos hospitais em Gaza se torna insuportável e deve cessar”.

Desde o início da guerra, a ONU e a Organização Mundial da Saúde denunciam bombardeios e ataques de artilharia contra ambulâncias e hospitais. Israel acusa o Hamas de esconder integrantes nessas instalações.

Nem os hospitais infantis ficaram livres da violência, especialmente o Nasser e o Rantisi. Al Shifa, o maior hospital da Faixa de Gaza, “acolhe agora milhares de famílias deslocadas que perderam suas casas”, indicou o CICV.

“As regras da guerra são claras. Os hospitais são instalações que têm proteção especial, segundo o direito internacional humanitário.”

Também nesta sexta, cerca de 50 pessoas morreram em um bombardeio contra uma escola na Faixa de Gaza, segundo o diretor do Hospital Al Shifa.

(Com informações da AFP)

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