Coronavírus: OMS convoca reunião para decidir se declara alerta global

'O mundo inteiro tem que agir', disse o diretor-executivo da OMS, Michal Ryan

O diretor-executivo da OMS, Michael Ryan. Foto: Reprodução/Global News

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O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou nesta quarta-feira 29 que convocará, na quinta-feira 30, o comitê de emergência sobre o coronavírus que apareceu na China, a fim de determinar se a epidemia constitui ou não um alerta internacional.

“Decidi reunir novamente amanhã o Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional sobre o novo #coronavírus (2019-nCoV) para me aconselhar sobre a questão de saber se a epidemia atual constitui uma emergência de saúde pública de alcance internacional”, escreveu Ghebreyesus no Twitter.

Em coletiva de imprensa em Genebra, na Suíça, o diretor-executivo do programa de emergências de saúde da OMS, Michal Ryan, disse que acaba de voltar da China e afirmou que o surto ainda está, claramente, centrado no país asiático. Ainda assim, 71 casos foram registrados em outros 15 países, na maioria das vezes, associados a viagens à China. Segundo ele, “o mundo inteiro tem que agir”.


Ryan relatou que apenas 2% dos casos resultaram em morte e que 20% dos infectados apresentam quadros graves. Ele lembrou que, no site da OMS, há uma série de recomendações sobre prevenção contra o contágio da doença. Além disso, parabenizou o governo chinês pelo engajamento para responder à emergência e pela transparência no tratamento dos casos.

Em nota publicada na terça-feira 28, a OMS afirmou que as discussões com o presidente da China, Xi Jinping, têm tratado sobre medidas de contenção em Wuhan, na província de Hubei, medidas de saúde pública em outras cidades e províncias, estudos adicionais sobre a gravidade e transmissibilidade do vírus e compartilhamento de dados e material biológico com o organismo.

A origem do surto e a extensão em que ele se espalhou na China são informações que nem o governo chinês nem a OMS possuem ainda.

*Com informações da AFP.

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