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Coreia do Norte adverte EUA a evitar pressão por desnuclearização

Trump e o líder norte-coreano se reuniram três vezes no primeiro mandato do presidente americano para tentarem fechar um acordo visando à desnuclearização

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Kim e Trump. O que esperar?
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A irmã poderosa do líder da Coreia do Norte advertiu nesta terça-feira 29 os Estados Unidos a não pressionarem pela desnuclearização de seu país, depois que um funcionário da Casa Branca declarou que o presidente Donald Trump estava aberto a dialogar com Kim Jong-un.

“Qualquer tentativa de negar a posição da Coreia do Norte como Estado nuclear será totalmente rechaçada”, afirmou Kim Yo-jong, em comunicado divulgado pela imprensa estatal. Ela ressaltou que “a relação pessoal” entre seu irmão e Trump “não é ruim”, mas alertou que ela não deve ser usada com “o propósito de desnuclearização” em futuras conversas.

Trump e o líder norte-coreano se reuniram três vezes no primeiro mandato do presidente americano, para tentarem fechar um acordo visando à desnuclearização da Coreia do Norte, mas Pyongyang acelerou seu programa nuclear após o fracasso da segunda reunião de cúpula, que aconteceu em 2019, em Hanói.

“Há pouco, uma pessoa com autoridade na Casa Branca disse que Trump segue aberto a dialogar com o líder da Coreia do Norte para alcançar a desnuclearização completa do país”, comentou Kim Yo Jong nesta terça-feira, citada pela agência de notícias oficial KCNA.

Jong parecia se referir a um funcionário não identificado da Casa Branca citado pela agência de notícias sul-coreana Yonhap, que disse que Trump “continua aberto a dialogar com o líder Kim para alcançar a desnuclearização completa da Coreia do Norte”.

Se a relação entre Trump e Kim for usada com esse propósito, “poderia ser interpretada como uma mera farsa da outra parte”, indicou a irmã do líder norte-coreano, que pediu que Washington reconheça seu país como “um Estado com armas nucleares”.

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