Mundo

Contra a crise, Dilma pede mais integração econômica entre países americanos

“A integração é uma forma de nós nos articularmos para fazer face às consequências nefastas que a crise provoca”, disse a presidenta brasileira

Contra a crise, Dilma pede mais integração econômica entre países americanos
Contra a crise, Dilma pede mais integração econômica entre países americanos
Dilma, Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia, e Barack Obama na Cúpula das Américas, em Cartagena das Índias. Foto: France Presse
Apoie Siga-nos no

Por Mariana Jungmann

A presidenta Dilma Rousseff pediu hoje (14) em seu discurso no primeiro dia da 6ª Cúpula da Américas, na Colômbia, mais integração entre os países da América Latina, do Caribe e dos Estados Unidos como forma de defesa contra a crise econômica internacional.

“A integração é uma forma de nós nos articularmos para fazer face às consequências nefastas que a crise provoca”, disse Dilma diante do presidente americano, Barack Obama, do presidente colombiano, Juan Manuel Santos e dos chefes de Estado de outros 31 países.

Para a presidenta, é necessário que os países latino-americanos e caribenhos se articulem para fortalecer os mercados internos e integrem os setores energético e logístico e as cadeias produtivas. Na opinião de Dilma, dessa forma será possível garantir crescimento para todos de maneira igualitária. “Nós temos setores industriais significativos que podem ser articulados num processo de integração em que todos nós ganhemos, uma integração entre iguais”, disse a presidenta.

Dilma destacou ainda a necessidade de articulação das fontes de financiamento do setor produtivo dos diversos países e citou como exemplo o “extraordinário crescimento” nas relações de investimento entre o Brasil e a Colômbia. “Precisamos articular também processos de sustentação e financiamento dos nossos setores produtivos e dos nossos investimentos. Seja com o Focen [Fundo para a Convergência Estrutural e Fortalecimento do Mercosul], seja com os nossos bancos de desenvolvimento, seja com o BID [Banco Interamericano de Desenvolvimento].”

Para a presidenta, o investimento é a única forma de evitar inflação e bolhas especulativas nas economias de todos os países americanos, apesar do bom momento vivido pelo continente no que se refere ao emprego e crescimento econômico. A distribuição de renda associada à integração e ao investimento, de acordo com ela, é outra forma de garantir a transformação dos países da América.

A 6ª Cúpula das Américas acontece neste fim de semana e tratará de temas como desastres naturais, redução da pobreza, acesso e utilização de tecnologias, segurança e integração. Além disso, é esperado que questões antigas que permeiam os debates no continente também sejam abordadas nos encontros entre os chefes de Estado. É o caso do combate ao tráfico de drogas e do apoio à Argentina no conflito histórico com a Inglaterra pelas Ilhas Malvinas.

Por Mariana Jungmann

A presidenta Dilma Rousseff pediu hoje (14) em seu discurso no primeiro dia da 6ª Cúpula da Américas, na Colômbia, mais integração entre os países da América Latina, do Caribe e dos Estados Unidos como forma de defesa contra a crise econômica internacional.

“A integração é uma forma de nós nos articularmos para fazer face às consequências nefastas que a crise provoca”, disse Dilma diante do presidente americano, Barack Obama, do presidente colombiano, Juan Manuel Santos e dos chefes de Estado de outros 31 países.

Para a presidenta, é necessário que os países latino-americanos e caribenhos se articulem para fortalecer os mercados internos e integrem os setores energético e logístico e as cadeias produtivas. Na opinião de Dilma, dessa forma será possível garantir crescimento para todos de maneira igualitária. “Nós temos setores industriais significativos que podem ser articulados num processo de integração em que todos nós ganhemos, uma integração entre iguais”, disse a presidenta.

Dilma destacou ainda a necessidade de articulação das fontes de financiamento do setor produtivo dos diversos países e citou como exemplo o “extraordinário crescimento” nas relações de investimento entre o Brasil e a Colômbia. “Precisamos articular também processos de sustentação e financiamento dos nossos setores produtivos e dos nossos investimentos. Seja com o Focen [Fundo para a Convergência Estrutural e Fortalecimento do Mercosul], seja com os nossos bancos de desenvolvimento, seja com o BID [Banco Interamericano de Desenvolvimento].”

Para a presidenta, o investimento é a única forma de evitar inflação e bolhas especulativas nas economias de todos os países americanos, apesar do bom momento vivido pelo continente no que se refere ao emprego e crescimento econômico. A distribuição de renda associada à integração e ao investimento, de acordo com ela, é outra forma de garantir a transformação dos países da América.

A 6ª Cúpula das Américas acontece neste fim de semana e tratará de temas como desastres naturais, redução da pobreza, acesso e utilização de tecnologias, segurança e integração. Além disso, é esperado que questões antigas que permeiam os debates no continente também sejam abordadas nos encontros entre os chefes de Estado. É o caso do combate ao tráfico de drogas e do apoio à Argentina no conflito histórico com a Inglaterra pelas Ilhas Malvinas.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo