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Conselho do FMI se reunirá na sexta para discutir acordo sobre dívida da Argentina

Senado argentino aprovou em definitivo na quinta-feira o acordo entre Buenos Aires e o FMI sobre o refinanciamento da dívida

Conselho do FMI se reunirá na sexta para discutir acordo sobre dívida da Argentina
Conselho do FMI se reunirá na sexta para discutir acordo sobre dívida da Argentina
Senado argentino votou a favor de pacto com o FMI. Foto: Prensa Senado
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O conselho administrativo do Fundo Monetário Internacional se reunirá na próxima sexta-feira para discutir o pedido da Argentina de um acordo de sua dívida, anunciou neste sábado 19 o porta-voz da instituição.

O Senado argentino aprovou em definitivo na quinta-feira o acordo entre Buenos Aires e o FMI sobre o refinanciamento da dívida de 45 bilhões de dólares com o Fundo. O acordo ainda precisa ser assinado pela junta de governadores do FMI.

“A aprovação legislativa é um sinal importante de que a Argentina está comprometida com políticas que promovam um crescimento mais sustentável e inclusivo”, afirmou o porta-voz do FMI, Gerry Rice, em comunicado.

Mas ele também enfatizou que é necessário “levar em conta o ambiente global em constante mudança, incluindo a guerra na Ucrânia”.

Portanto, o conselho que administra o FMI se reunirá “para discutir a solicitação da Argentina de um programa apoiado pelo FMI na sexta-feira, 25 de março”, acrescentou.

Além disso, indicou que as autoridades argentinas “informaram ao FMI que combinarão as obrigações de reembolso com vencimento em 21 e 22 de março em uma única amortização antes de 31 de março de 2022, por um valor total equivalente a cerca de 2 bilhões de direitos especiais de giro”.

O porta-voz destacou que a Argentina ficará assim “em dia com os seus pagamentos ao FMI e, portanto, não incorrerá em atraso”.

A Argentina e o FMI chegaram a um acordo em 3 de março sobre um programa de refinanciamento da dívida de quase 45 bilhões de dólares, herança de um empréstimo recorde obtido em 2018 pelo governo anterior, do liberal Mauricio Macri.

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