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O Congresso peruano aprovou, nesta terça-feira 20, antecipar as eleições gerais de 2026 para abril de 2024, uma estratégia para resolver a crise gerada pela tentativa fracassada do ex-presidente Pedro Castillo de instaurar um “governo de exceção”.
Castillo foi alvo de um impeachment horas depois de tentar dissolver o Parlamento, em 7 de dezembro.
Na sessão plenária desta terça, a proposta pela antecipação do pleito obteve 93 votos a favor, 30 contra e uma abstenção.
A reforma, que precisava do apoio de pelo menos 87 parlamentares, ainda determina que a atual presidenta, Dina Boluarte, entregue o mandato ao ganhador do novo pleito em julho de 2024.
Boluarte, cuja renúncia está entre as exigências dos protestos que abalaram o país nas últimas semanas, garante estar disposta a sair conforme os novos prazos.
Desde que começaram, em 7 de dezembro, as manifestações já deixaram 21 mortos, o que gerou preocupação entre organizações de defesa dos direitos humanos.
Nesta terça, uma delegação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos chefiada pela secretária Tania Reneaum, chegou a Lima para se reunir com autoridades “a fim de receber informações sobre a crise institucional e os protestos”. Representantes da CIDH se encontraram com Boluarte no Palácio de Governo e planejam visitar algumas cidades do país.
(Com informações da AFP)
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