Mundo

Confrontos entre dois grupos dissidentes das Farc deixam 20 mortos na Colômbia

O país já soma mais de 100 mortes em ações de guerrilheiros e traficantes em cinco dias

Confrontos entre dois grupos dissidentes das Farc deixam 20 mortos na Colômbia
Confrontos entre dois grupos dissidentes das Farc deixam 20 mortos na Colômbia
Foto: David Restrepo/Unsplash
Apoie Siga-nos no

Ao menos 20 pessoas morreram em confrontos entre duas facções inimigas das dissidências das Farc no departamento (estado) de Guaviare, no sul da Colômbia, disse uma autoridade do Ministério da Defesa à AFP nesta segunda-feira 20.

Os combates no município de Calamar eclodiram entre homens sob o comando de “Calarcá”, chefe de um grupo dissidente que negociava a paz com o governo, e “Iván Mordisco”, um líder rebelde que não assinou o acordo de paz de 2016 com as extintas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

“Há 20 mortos e os corpos foram levados para o necrotério de Villavicencio”, uma cidade próxima, de acordo com uma mensagem da autoridade responsável.

O ministro da Defesa, Iván Velásquez, disse a uma estação de rádio local que os mortos provavelmente eram membros das facções dissidentes em guerra.

A mídia local afirma que vários deles eram menores de idade.

Com este massacre, a Colômbia chega a mais de 100 mortes por ações de guerrilhas e traficantes em cinco dias e em diferentes partes do país.

Na região de Catatumbo (nordeste), na fronteira com a Venezuela, pelo menos 80 pessoas morreram desde quinta-feira após um ataque da guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN).

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo