Ação de militares chavistas no distrito de Kumaracapay, na Venezuela, teria deixado 2 pessoas mortas. As informações são de agências internacionais e do deputado oposicionista Americo de Grazia. A Polícia Federal brasileira confirma 13 feridos, um em estado grave. As vítimas tiveram primeiro atendimento na cidade de Pacaraima, em Roraima.
No início da manhã desta sexta-feira 22, lideranças indígenas relataram o confronto após um protesto da população, que pretendia impedir a passagem dos militares à fronteira com o Brasil, a aproximadamente 80 quilômetros do local, e que foi fechada por ordem do presidente venezuelano na quinta-feira 21.
Nas redes sociais, informações de apoiadores da oposição contra o regime de Maduro confirmam dois mortos – Zoraida Rodríguez e Rolando García, este último teria morrido no Brasil, durante atendimento médico. Ambos são indígenas. Todos os feridos teriam sido transferidos, horas após o conflito, para o Hospital Geral de Roraima, em Boa Vista.
Juan Guaidó, autodeclarado presidente-interino na Venezuela, publicou nas redes sociais que os crimes “não ficarão impunes”. O governo chavista não se manifestou.
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