Comunidade internacional cada vez mais preocupada com confrontos em Jerusálem

Ataque violento da polícia israelita já deixou mais de 200 palestinos feridos

Comunidade internacional cada vez mais preocupada com confrontos em Jerusálem. Foto: EMMANUEL DUNAND / AFP

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Pela segunda noite consecutiva, a polícia israelita envolveu-se em confrontos com manifestantes palestinianos causando mais de 90 feridos nas ruas de Jerusálem, levando o Papa Francisco e outros actores internacionais a pedirem o fim da violência na Cidade Santa.

 

 

A violência só leva a mais violência. Travemos estes confrontos“, pediu o Papa Francisco na menssagem de domingo, após a habitual oração na praça de São Pedro, na Cidade do Vaticano, apelando a uma trégua entre forças israelitas e manifestantes.

Também o Quarteto do Oriente Médio, composto pelos Estados Unidos, Rússia, Organização das Nações Unidas e União Europeia, que acompanha o processo de paz entre Israel e a Palestina, mostrou “uma preocupação profunda” em relação ao reacender das tensões, pedindo a Israel para “conter a resposta“.


Israel já se defendeu, considerando que está apenas “a fazer respeitar a ordem de forma responsável, assegurando a liberdade de culto“, segundo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

O Hamas, movimento islâmico no poder em Gaza, pediu aos palestinianos para se manterem no Monte do Templo até quinta-feira, fim do Ramadão, ameaçando Israel de mais violência caso o Supremo Tribunal do país valide as expulsões no bairro de Shaikh Jarrah, em Jerusálem Oriental.

As tensões entre palestinianos e israelitas acontecem num contexto em que  Israel continua a ameaçar de expulsão os moradores do bairro de Shaikh Jarrah, em Jerusálem Oriental. Esta parte da Cidade Santa é, segundo as autoridades palestinianas, a futura capital de um possível Estado independente da Palestina.

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