Mundo

Comissão eleitoral russa já recebeu 16 candidaturas para disputa presidencial em 2024

Até aqui, nenhuma das candidaturas ameaça Putin

Comissão eleitoral russa já recebeu 16 candidaturas para disputa presidencial em 2024
Comissão eleitoral russa já recebeu 16 candidaturas para disputa presidencial em 2024
Foto: Sergey FADEICHEV / POOL / AFP
Apoie Siga-nos no

A Comissão Eleitoral já recebeu 16 candidaturas à Presidência para a disputa de meados de março na Rússia, incluindo a do presidente Vladimir Putin, no poder desde 2000 e cuja reeleição é praticamente certa.

“Neste momento já foram recebidos os processos de 16 candidatos”, disse nesta quarta-feira a presidente da comissão eleitoral Ella Pamfilova, citada por agências de notícias russas.

Os candidatos têm até 27 de dezembro para apresentar um pedido inicial de inscrição, segundo o calendário oficial.

Em caso de decisão favorável da comissão, qualquer candidato independente (não apoiado por um partido representado na câmara baixa do Parlamento) deverá recolher 300.000 assinaturas de apoio e apresentá-las ao menos 45 dias antes das eleições à comissão eleitoral, que tomará uma decisão final em 10 dias.

Pamfilova indicou nesta quarta-feira que “cerca de 38 milhões de eleitores” terão a possibilidade de votar on-line em 15 e 17 de março de 2024.

Os territórios ocupados pela Rússia no leste e sul da Ucrânia também participarão das eleições.

Putin aspira um novo mandato de seis anos, uma formalidade, já que a oposição tem sido reprimida nos últimos anos.

Quase todos os opositores políticos importantes, como o ativista anticorrupção Alexei Navalny, estão presos ou exilados.

Em teoria, Putin pode permanecer no Kremlin até 2036, quando completará 84 anos.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo