Mundo
Tufão Yagi deixa quase 60 mortos no Vietnã
Centenas de pessoas ficaram feridas e importantes setores econômicos tiveram grandes prejuízos


O tufão Yagi matou 59 pessoas no Vietnã, segundo um novo balanço divulgado nesta segunda-feira 9, após sua passagem deixar um rasto de destruição e enchentes.
“Em 9 de setembro, ao meio-dia local (2h em Brasília), o número de pessoas mortas pelo tufão Yagi subiu para 59, sendo que 44 morreram em deslizamentos de terra e inundações repentinas”, indicou o site VNEXpress. Um balanço anterior informava 21 mortes.
Meteorologistas consideram o Yagi o tufão mais poderoso a atingir o norte do país nas últimas três décadas.
O fenômeno, que tocou a costa no sábado perto de Haiphong e perdeu força na noite de domingo, derrubou pontes e arrancou telhados de casas, com ventos superiores a 149 km/h.
“A situação é muito grave”, disse Nguyen Hoang Hiep, vice-ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural.
Cortes de energia no norte do país afetaram 5,7 milhões de pessoas no sábado e domingo, segundo o serviço nacional de eletricidade EVN.
Esta região, crucial para a economia do país, abriga fábricas que fornecem insumos para gigantes como Samsung e Foxconn.
A passagem do tufão representa um “desastre” para as empresas da região, lamentou Hong Sun, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Sul-Coreana no Vietnã.
Na província de Phu Tho, a nordeste de Hanói, uma ponte sobre o Rio Vermelho desabou nesta segunda-feira e vários carros caíram na água.
Imagens divulgadas pela imprensa estatal mostram a queda da ponte sobre as águas turvas do rio.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.