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Com Lula e Xi na lista, Rússia anuncia a presença de 29 líderes em desfile militar

O evento comemora o 80º aniversário da vitória soviética sobre a Alemanha nazista

Com Lula e Xi na lista, Rússia anuncia a presença de 29 líderes em desfile militar
Com Lula e Xi na lista, Rússia anuncia a presença de 29 líderes em desfile militar
No “Dia da Vitória“, Putin não deu pistas sobre os rumos da guerra - Imagem: Anton Novoderezhkin/Sputnik/AFP
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O Kremlin anunciou, nesta terça-feira 6, que 29 líderes estrangeiros, incluindo o presidente Lula (PT) e seu homólogo chinês, Xi Jinping, estarão em Moscou na sexta-feira 9 para o Desfile da Vitória contra os nazistas.

O desfile que comemora o 80º aniversário da vitória soviética sobre a Alemanha nazista gera expectativas, pois é visto como uma oportunidade para o governo russo reunir apoio para sua ofensiva na Ucrânia.

“Esperamos a presença de 29 líderes estrangeiros no Desfile da Vitória”, disse Yuri Ushakov, assessor diplomático do presidente Vladimir Putin, aos repórteres.

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, chegou a Moscou nesta terça-feira após uma visita inicial a São Petersburgo, informaram a mídia cubana e a agência de notícias russa Sputnik.

Os presidentes chinês e brasileiro, Xi Jinping e Lula, ouvirão o discurso de Putin na quinta-feira na Praça Vermelha.

Moscou também anunciou a presença dos líderes de Indonésia, Burkina Faso, Bósnia, Vietnã, Egito, Zimbábue, Iraque, Congo, Mianmar, Etiópia e Guiné Equatorial, que se juntarão aos aliados tradicionais da Rússia na Ásia Central, entre outros.

Também é esperada a presença do primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, que desafia a posição da UE; do chefe de Estado sérvio, Aleksandar Vucic, e do presidente dos sérvios da Bósnia, Milorad Dodik.

“Formações de 13 países desfilarão”, incluindo tropas da China, Egito, Vietnã, Mianmar e várias ex-repúblicas soviéticas, acrescentou Ushakov.

Kiev alertou tropas de terceiros países nesta terça-feira para não marcharem ao lado de soldados russos na Praça Vermelha, dizendo que isso equivaleria a “compartilhar a responsabilidade” pelas ações de Moscou na Ucrânia.

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