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Com abstenção do Brasil, ONU suspende a Rússia do Conselho de Direitos Humanos

A resolução contou com 93 países favoráveis e 24 contrários; 58 nações se abstiveram

Foto: Reprodução
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A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a suspensão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos, órgão criado em 2006 e composto por 47 países. A medida é mais uma resposta contra o governo de Vladimir Putin pela invasão à Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro.

A resolução contou com 93 países favoráveis, como Estados Unidos e nações europeias aliadas, além de países governados por líderes que se identificam como de esquerda, como a Espanha e o Peru.

Outros 24 foram contrários, entre eles China, Cuba, Coreia do Norte, Irã, Nicarágua e Vietnã. O Brasil e mais 57 países se abstiveram. A Venezuela, importante parceira da Rússia, não votou.

Segundo as regras do Conselho, a Assembleia Geral tem poder para suspender um membro quando o país comete violações graves e sistemáticas contra os direitos humanos. A Líbia havia sido a única integrante suspensa, em 2011, sob o governo de Muammar Khadafi.

Os Estados Unidos argumentaram, por meio da porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, que a Rússia não deveria ter uma posição de autoridade no órgão, uma vez que passou a operar com forças militares na Ucrânia, amplamente criticadas após centenas de assassinatos na cidade de Bucha.

Já a Rússia chamou de “inimaginável” a persuasão dos Estados Unidos para retirar o governo Putin dos foros multilaterais. O Ministério da Defesa de Putin nega que os militares do país tenham sido responsáveis pelas mortes e rechaça a acusação de crime de guerra.

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