Mundo
Ciclone Chido provoca 45 mortes em Moçambique
Quase 500 pessoas ficaram feridas na catástrofe provocada por rajadas de vento que alcançaram 260 km/h e pelas fortes chuvas, que acumularam 250 mm em 24 horas


O ciclone Chido provocou pelo menos 45 mortes em Moçambique, segundo um balanço atualizado divulgado pelo Instituto Nacional de Gestão de Riscos e Desastres do país.
O balanço anterior era de 34 mortos.
Depois de sua trajetória fatal pelo Oceano Índico e o arquipélago francês de Mayotte, onde Paris teme “centenas” de mortos, o ciclone chegou no domingo ao continente africano, afetando o norte de Moçambique, na província de Cabo Delgado.
Quase 500 pessoas ficaram feridas na catástrofe provocada por rajadas de vento que alcançaram 260 km/h e pelas fortes chuvas, que acumularam 250 mm em 24 horas, informou o instituto.
Além disso, quase 24.000 casas foram completamente destruídas e outras 12.300 ficaram parcialmente danificadas. A tempestade afetou mais de 181.000 pessoas no país de língua portuguesa, que enfrenta com frequência vários desastres naturais, como furacões, mas também secas, como aconteceu no ano passado.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.