Mundo
China ‘lamenta’ entrada de balão não tripulado no espaço aéreo dos EUA
‘Esta é uma aeronave civil usada para fins científicos, principalmente meteorológicos’, sustenta Pequim


A China “lamentou”, nesta sexta-feira 3, a entrada “acidental” de uma “aeronave civil” não tripulada no espaço aéreo dos Estados Unidos, depois de o Pentágono ter detectado um balão espião chinês sobrevoando seu território.
“Esta é uma aeronave civil usada para fins científicos, principalmente meteorológicos”, e “procedente da China”, disse um porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores.
“O lado chinês lamenta a entrada acidental da aeronave no espaço aéreo dos Estados Unidos, devido a uma força maior”, acrescentou o comunicado.
Na quinta-feira 2, o Pentágono informou a presença de um balão espião chinês sobrevoando o país. De acordo com um funcionário de alto escalão da Defesa, o objetivo do dispositivo era “a vigilância”.
A pedido do presidente Joe Biden, o Departamento da Defesa considerou derrubar o balão, mas desistiu por causa dos potenciais riscos para as pessoas no solo.
“Afetada por ventos do oeste e com capacidade limitada de autocontrole, a aeronave se desviou muito de sua trajetória planejada”, disse o porta-voz da diplomacia chinesa. “O lado chinês continuará se comunicando com os Estados Unidos e administrando adequadamente esta situação inesperada causada por força maior.”
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, anunciou, nesta sexta, que adiou uma visita programada a Pequim, devido ao incidente do balão.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.