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China destaca valor estratégico de sua relação com a Rússia

Os ministros das Relações Exteriores dos dois países se encontraram neste fim de semana

China destaca valor estratégico de sua relação com a Rússia
China destaca valor estratégico de sua relação com a Rússia
Ministros das relações exteriores da China, Wang Yi (à esquerda na foto); e da Rússia, Sergey Lavrov – Foto: Ministério das Relações Exteriores da Rússia/AFP
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O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, descreveu as relações de seu país com a Rússia como as “mais valiosas estrategicamente” entre duas potências no mundo, durante uma reunião em Pequim com seu homólogo Sergey Lavrov.

Pequim e Moscou reforçaram os laços políticos e econômicos nos últimos anos, coincidindo com a ofensiva russa na Ucrânia e as relações tensas dos dois países com os Estados Unidos e com a União Europeia.

Durante a reunião com Lavrov no domingo, Wang afirmou que “as relações China-Rússia são as mais estáveis, mais maduras e mais valiosas estrategicamente entre duas grandes potências no mundo atualmente”.

“O foco atual é (…) aprofundar a cooperação estratégica integral, promover o desenvolvimento e a revitalização de cada parte e responder em conjunto aos desafios provocados por um mundo turbulento e em constante mudança”, acrescentou.

O comunicado ministerial ressalta que os dois diplomatas “trocaram pontos de vista sobre a península coreana, a crise ucraniana, a questão nuclear do Irã e outros assuntos”.

A nota da diplomacia de Pequim não menciona as relações com os Estados Unidos que, segundo Moscou, também estiveram na agenda da reunião.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que Lavrov e Wang discutiram outras “questões importantes”, como a guerra em Gaza.

A China se apresenta como uma figura neutra no conflito entre Rússia e Ucrânia e nunca denunciou a invasão da ex-república soviética em 2022, que desencadeou a guerra.

Sua proximidade política e econômica com Moscou, no entanto, levaram os aliados de Kiev a classificar Pequim como “facilitador” do conflito.

A China pede o fim dos combates e acusa os países ocidentais de prolongarem a disputa com o envio de armas à Ucrânia.

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