Mundo

Chelsea Manning deixa a prisão nos EUA

Depois de ter a pena comutada por Obama, militar cumpriu sete dos 35 anos de sentença.

Chelsea Manning deixa a prisão nos EUA
Chelsea Manning deixa a prisão nos EUA
Manning obteve as informações confidenciais quando estava destacada no Iraque
Apoie Siga-nos no

A militar Chelsea Manning, condenada por repassar informações confidenciais do governo americano ao Wikileaks, deixou a prisão na quarta-feira 17. Ela cumpriu, na prisão militar de Fort Leavenworth, no Kansas, sete dos 35 anos previstos em sua sentença.

O ex-presidente Barack Obama comutou a maior parte da pena de Manning nos seus últimos dias no cargo, em janeiro. Chelsea Manning, que nasceu Bradley Manning e trocou de sexo quando estava na cadeia, foi condenada em 2013 por roubo de informações e fraude em computadores, no âmbito da lei de espionagem. Ela escapou de acusação mais grave de ajudar o inimigo.

A advogada de Manning, Nancy Hollander, disse à emissora britânica BBC que a militar, de 29 anos, estava entusiasmada com a libertação, mas também ansiosa, uma vez que “vai finalmente poder viver como a mulher que é”.

A soldado justificou o envio de centenas de milhares de documentos classificados à organização fundada por Julian Assange afirmando que queria suscitar um debate público sobre o papel militar e diplomático dos Estados Unidos. Mais tarde, contudo, pediu desculpa por “prejudicar os EUA” e disse ter acreditado erradamente que podia “mudar o mundo para melhor”.

Manning obteve as informações confidenciais quando estava destacada no Iraque, como analista de informações do Exército americano.

Assange, que desde 2012 está refugiado na embaixada do Equador em Londres, disse que a libertação de Manning é “uma vitória épica” e que mal pode esperar para se encontrar com ela.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo