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Chefe do Pentágono visita fronteira com México em meio a campanha anti-imigração

A segurança da fronteira é uma prioridade-chave para o presidente, que declarou emergência nacional na fronteira dos Estados Unidos com o México

Chefe do Pentágono visita fronteira com México em meio a campanha anti-imigração
Chefe do Pentágono visita fronteira com México em meio a campanha anti-imigração
Militares na fronteira entre os EUA e o México. Foto: Herika Martinez/AFP
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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, visitou nesta segunda-feira 3 a fronteira com o México, onde o presidente Donald Trump pretende aumentar a presença militar para manter afastados os migrantes em situação irregular.

Em sua primeira viagem como chefe do Pentágono, Hegseth inspecionou as operações e se reunirá com as tropas.

“Esta é uma nova era na fronteira sul, uma nova era de determinação, uma nova era de cooperação. E no Departamento de Defesa estamos orgulhosos de fazer parte dela”, disse Hegseth em declarações transmitidas pela televisão.

“Vamos controlar esta fronteira”, prometeu.

Trump ordenou o envio de 1.500 militares adicionais para a fronteira poucos dias após retornar à Casa Branca, e seu governo realizou batidas e detenções de imigrantes irregulares em várias cidades.

Alguns deles foram expulsos em aviões militares, o que provocou uma crise com a Colômbia, que pede para que sejam tratados com dignidade.

A segurança da fronteira é uma prioridade-chave para o presidente, que declarou emergência nacional na fronteira dos Estados Unidos com o México no primeiro dia de seu segundo mandato.

O efetivo enviado elevou o número de tropas em serviço ativo na área para cerca de 4.000.

“Para os cartéis, todas as opções estão sobre a mesa”, disse Hegseth nesta segunda, sem entrar em detalhes.

Também afirmou que serão utilizados “todos os ativos necessários” do Departamento de Defesa para apoiar “a expulsão e detenção” dos que estão no país “ilegalmente”, incluída a base americana de Guantánamo, em Cuba.

Na semana passada, Trump ordenou a preparação de um centro com capacidade para 30 mil pessoas para manter os migrantes na base militar, conhecida principalmente como centro de detenção de suspeitos de crimes de terrorismo.

Segundo o Comando Sul dos Estados Unidos, 150 soldados adicionais foram destacados na base durante o fim de semana para apoiar as “operações de retenção de estrangeiros ilegais”.

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