Chefe de polícia diz que segurar Floyd pelo pescoço violou uso de força policial

Medaria Arradondo, um homem negro, foi convocado pela acusação para o julgamento

Reprodução de vídeo publicado nas redes sociais, que denuncia a abordagem brutal de um policial a George Floyd, nos EUA - Foto: DARNELLA FRAZIER/FACEBOOK DARNELLA FRAZIER/AFP

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O chefe da polícia de Minneapolis, Medaria Arradondo, testemunhou nesta segunda-feira 5 que segurar o pescoço, como o ex-agente Derek Chauvin fez com o falecido afro-americano George Floyd, é uma violação da política da instituição.

 

 

Ao testemunhar no julgamento de homicídio contra Chauvin, Arradondo disse: essa restrição “não faz parte da nossa política, não faz parte da nossa formação e certamente não faz parte da nossa ética ou valores”.

Arradondo, um homem negro de 54 anos que há três anos comanda a polícia da cidade, foi convocado pela acusação para este julgamento extraordinário, após uma primeira semana de depoimentos, em sua maioria comoventes, que cativaram o público dos Estados Unidos.


No país, os policiais que usam força excessiva raramente são demitidos por seus superiores e, pelo contrário, se beneficiam de acordos coletivos, negociados pelo sindicato, que são muito protetores.

Além disso, raramente são processados e menos frequentemente considerados culpados.

Em 25 de maio, em Minneapolis, os quatro policiais que queriam prender Floyd, suspeito de tentar fazer um oagamento com uma nota falsa de US$ 20, o algemaram e o imobilizaram no chão. Chauvin então se ajoelhou sob seu pescoço por quase nove minutos.

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