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Chefe de Governo alemão conversa com Netanyahu e pede alívio da crise em Gaza

Durante a conversa, Netanyahu “detalhou os esforços de Israel para proteger os civis da Faixa de Gaza”, mas afirmou que os esforços “sempre foram combatidos pelo Hamas”

Chefe de Governo alemão conversa com Netanyahu e pede alívio da crise em Gaza
Chefe de Governo alemão conversa com Netanyahu e pede alívio da crise em Gaza
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Foto: Abir Sultan / POOL / AFP
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O chefe de Governo da Alemanha, Olaf Scholz, destacou neste sábado em uma conversa telefônica com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a “necessidade urgente” de aliviar a crise humanitária em Gaza, onde as tropas israelenses efetuam uma ofensiva contra o movimento islamista palestino Hamas.

Scholz “ressaltou a necessidade urgente de melhorar a situação humanitária dos habitantes da Faixa de Gaza”, informou o governo alemão em um comunicado.

A instauração de “cessar-fogo humanitário poderia contribuir para uma melhoria considerável no atendimento à população”, afirma a nota.

Durante a conversa, Netanyahu “detalhou os esforços de Israel para proteger os civis da Faixa de Gaza”, mas afirmou que os esforços “sempre foram combatidos pelo Hamas”, segundo o comunicado alemão.

A conversa por telefone aconteceu um dia após a visita à Alemanha do presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, que expressou as divergências entre os países sobre o conflito no Oriente Médio.

Em uma entrevista coletiva conjunta, Scholz pediu que não se questione o “direito de defesa” de Israel, enquanto Erdogan fez um apelo para que Israel interrompa “imediatamente” os bombardeios em Gaza.

O conflito começou quando combatentes do Hamas mataram, no dia 7 de outubro, 1.200 pessoas em território israelense, a maioria civis, e sequestraram quase 240 pessoas, segundo as autoridades israelenses.

Desde então, os bombardeios israelenses de represália na Faixa de Gaza mataram, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, 12.300 civis palestinos, incluindo mais de 5.000 crianças.

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