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Chávez é operado com sucesso em Cuba

Apoiadores se reuniram no centro de Caracas para fazer oração coletiva em nome da saúde do presidente

Apoiadores de Hugo Chávez fazem oração no centro de Caracas, na noite de terça-feira 11. Foto: Juan Barreto / AFP
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A operação para retirar um câncer realizada no presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi um “sucesso”, revelou o vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em mensagem à nação na noite de terça-feira. “Queremos agradecer todo o amor, o puro amor (…) para que esta operação terminasse corretamente e fosse bem sucedida”, disse Maduro, precisando que Chávez já está no quarto em um hospital de Cuba.

“Hoje vivemos momentos de preocupação, momentos de tensão, de oração com nosso comandante presidente”. “Foi uma operação complexa, os médicos mantiveram comunicação permanente conosco (…) e aqui na Venezuela vivemos momentos complexos, mas graças a esta humanidade gigante do nosso comandante, outra vez mostrou sua fortaleza”.

“O comandante já está no quarto iniciando os tratamentos especiais, agora começa a etapa pós-operatória, que vai durar vários dias”, destacou Maduro sobre mais um capítulo da luta de Chávez contra o câncer. “Comandante, aqui estamos lhe esperando, ouviu?! Você tem que voltar e todos estão esperando, nós, seus filhos”, disse Maduro, visivelmente emocionado na mensagem em rede nacional de rádio e TV.

“Com sinceridade, falamos aos adversários, opositores, aos inimigos da nossa pátria: Chega deste veneno, parem com o ódio contra o comandante Chávez! Convocamos todos os venezuelanos a eleger governadores e governadoras no domingo para que a vida da República siga fortalecida”, disse. “Nas próximas horas vamos ficar muito atentos. Pedimos a Deus, ao doutor José Gregorio Hernández e a todos os espíritos de boa energia que abençoem o comandante”.

A operação, a quarta de Chávez em Cuba para combater um câncer, durou seis horas e “foi uma intervenção cirúrgica corretiva da lesão que retornou ao mesmo local dos antigos tumores”, revelou Maduro. Após a mensagem em rede nacional, Maduro seguiu para a Praça Bolívar e cantou o hino nacional com uma multidão que gritava: “queremos Chávez, queremos Chávez, viva o comandante”.

A concentração na Praça Bolívar incluiu uma missa com velas, imagens de santos e bandeiras da Venezuela, com a leitura de salmos e cânticos populares. Entre os assistentes havia muitos militares e membros das milícias armadas criadas por Chávez.

O governo tem mantido segredo sobre o tipo e o local do câncer que atinge Chávez, 58 anos. O presidente chegou na manhã de segunda-feira a Havana para se submeter à quarta intervenção cirúrgica desde que foi detectado o câncer, em junho de 2011.

O presidente equatoriano, Rafael Correa, disse que Chávez enfrentaria uma “operação muito delicada” contra o câncer. “Está passando por um dos momentos mais duros de sua vida o querido amigo, colega e líder latino-americano, o comandante Hugo Chávez”. “Realmente é um presidente histórico e espero que saia totalmente recuperado do problema de saúde que enfrenta”, apontou Correa, que durante um ato político pediu um “forte aplauso” para seu colega venezuelano.

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, enviou a Chávez “uma saudação muito especial” e fez “votos por sua pronta recuperação”.

Na noite de sábado, em uma mensagem de transmissão obrigatória para todas as televisões e rádios do país, Chávez anunciou sua recaída e uma nova “cirurgia imprescindível” na capital cubana. O governo manteve absoluto sigilo a respeito dos detalhes do câncer de Chávez, do qual se tratou principalmente em Havana, afastado da imprensa nacional.

O presidente anunciou que Maduro assumiria a presidência temporária até que fossem convocadas novas eleições, em que o vice-presidente e também chanceler seria o candidato governista. Nunca antes, nem em outros momentos críticos de sua doença, o presidente tinha insinuado a possibilidade de um sucessor. Chávez disse antes de sua partida que “delegava o alto comando político” a Maduro.

Desde que anunciou sua recaída, houve diversos atos e manifestações de solidariedade e apoio à saúde de Chávez, que no dia 7 de outubro foi reeleito para um terceiro período de seis anos. Nesta terça-feira, foram celebradas missas em apoio ao presidente, em vários pontos do país. Vários presidentes latino-americanos expressaram seu apoio, entre eles do presidente do México, Enrique Peña Nieto, e a presidente argentina, Cristina Kirchner.

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A operação para retirar um câncer realizada no presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi um “sucesso”, revelou o vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em mensagem à nação na noite de terça-feira. “Queremos agradecer todo o amor, o puro amor (…) para que esta operação terminasse corretamente e fosse bem sucedida”, disse Maduro, precisando que Chávez já está no quarto em um hospital de Cuba.

“Hoje vivemos momentos de preocupação, momentos de tensão, de oração com nosso comandante presidente”. “Foi uma operação complexa, os médicos mantiveram comunicação permanente conosco (…) e aqui na Venezuela vivemos momentos complexos, mas graças a esta humanidade gigante do nosso comandante, outra vez mostrou sua fortaleza”.

“O comandante já está no quarto iniciando os tratamentos especiais, agora começa a etapa pós-operatória, que vai durar vários dias”, destacou Maduro sobre mais um capítulo da luta de Chávez contra o câncer. “Comandante, aqui estamos lhe esperando, ouviu?! Você tem que voltar e todos estão esperando, nós, seus filhos”, disse Maduro, visivelmente emocionado na mensagem em rede nacional de rádio e TV.

“Com sinceridade, falamos aos adversários, opositores, aos inimigos da nossa pátria: Chega deste veneno, parem com o ódio contra o comandante Chávez! Convocamos todos os venezuelanos a eleger governadores e governadoras no domingo para que a vida da República siga fortalecida”, disse. “Nas próximas horas vamos ficar muito atentos. Pedimos a Deus, ao doutor José Gregorio Hernández e a todos os espíritos de boa energia que abençoem o comandante”.

A operação, a quarta de Chávez em Cuba para combater um câncer, durou seis horas e “foi uma intervenção cirúrgica corretiva da lesão que retornou ao mesmo local dos antigos tumores”, revelou Maduro. Após a mensagem em rede nacional, Maduro seguiu para a Praça Bolívar e cantou o hino nacional com uma multidão que gritava: “queremos Chávez, queremos Chávez, viva o comandante”.

A concentração na Praça Bolívar incluiu uma missa com velas, imagens de santos e bandeiras da Venezuela, com a leitura de salmos e cânticos populares. Entre os assistentes havia muitos militares e membros das milícias armadas criadas por Chávez.

O governo tem mantido segredo sobre o tipo e o local do câncer que atinge Chávez, 58 anos. O presidente chegou na manhã de segunda-feira a Havana para se submeter à quarta intervenção cirúrgica desde que foi detectado o câncer, em junho de 2011.

O presidente equatoriano, Rafael Correa, disse que Chávez enfrentaria uma “operação muito delicada” contra o câncer. “Está passando por um dos momentos mais duros de sua vida o querido amigo, colega e líder latino-americano, o comandante Hugo Chávez”. “Realmente é um presidente histórico e espero que saia totalmente recuperado do problema de saúde que enfrenta”, apontou Correa, que durante um ato político pediu um “forte aplauso” para seu colega venezuelano.

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, enviou a Chávez “uma saudação muito especial” e fez “votos por sua pronta recuperação”.

Na noite de sábado, em uma mensagem de transmissão obrigatória para todas as televisões e rádios do país, Chávez anunciou sua recaída e uma nova “cirurgia imprescindível” na capital cubana. O governo manteve absoluto sigilo a respeito dos detalhes do câncer de Chávez, do qual se tratou principalmente em Havana, afastado da imprensa nacional.

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Desde que anunciou sua recaída, houve diversos atos e manifestações de solidariedade e apoio à saúde de Chávez, que no dia 7 de outubro foi reeleito para um terceiro período de seis anos. Nesta terça-feira, foram celebradas missas em apoio ao presidente, em vários pontos do país. Vários presidentes latino-americanos expressaram seu apoio, entre eles do presidente do México, Enrique Peña Nieto, e a presidente argentina, Cristina Kirchner.

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