Mundo

Chanceler da Turquia acusa Israel de querer ampliar a guerra ao Líbano

O Líbano foi cenário de uma onda de explosões de aparelhos de comunicação de integrantes do Hezbollah, que deixaram 32 mortos e mais de 3 mil feridos; autoria do surpreendente ataque é atribuída a Israel

Chanceler da Turquia acusa Israel de querer ampliar a guerra ao Líbano
Chanceler da Turquia acusa Israel de querer ampliar a guerra ao Líbano
Novos ataques de Israel atingem o sul do Líbano. Foto: Rabih DAHER / AFP
Apoie Siga-nos no

O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, acusou nesta quinta-feira Israel de querer “estender a guerra ao Líbano“, após as explosões mortais de dispositivos de transmissão do grupo islamista libanês Hezbollah.

“A escalada na região é preocupante. Chegamos ao ponto em que (…) o Irã, o Hezbollah e outros atores próximos não têm outra escolha, exceto responder”, disse o ministro.

O ministro turco, que visitou Amã na quarta-feira, afirmou que “a Jordânia não pretende permanecer em silêncio diante do fato consumado israelense, o que também é alarmante”.

“Existe o risco de uma guerra que envolveria a Jordânia, o Egito e toda a região”, disse, antes de pedir à comunidade internacional que “acabe com isto antes que seja tarde demais”.

“O governo fanático de Israel está seguindo uma estratégia que pretende eliminar todas as ameaças”, afirmou. “Esta loucura não está apenas prejudicando os palestinos. Também hipoteca o futuro dos israelenses”, disse o ministro.

O Líbano foi cenário de uma onda de explosões de aparelhos de comunicação de integrantes do Hezbollah, que deixaram 32 mortos e mais de 3 mil feridos em dois dias.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo