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Casos de Covid na Argentina duplicam para 81 mil em 24 horas

A alta contaminação não se traduz em uma maior ocupação de leitos nem em um aumento da taxa de mortalidade

Foto: Juan Mabromata/AFP
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As contaminações por Covid-19 praticamente duplicaram nesta terça-feira 4 na Argentina, onde foram registrados 81.210 novos casos nas últimas 24 horas, contra 44.396 na véspera, segundo o relatório do Ministério da Saúde, que já admitiu a circulação comunitária da variante Ômicron no país.

Nos últimos dias, a Argentina aparece como o país da América Latina com maior incidência da doença. O recorde anterior havia sido registrado em 30 de dezembro, com 50.506 casos em uma população de 45 milhões de habitantes.

A porcentagem de casos positivos realizados nesta terça-feira foi de 52%, o mais alto desde o início da pandemia, há dois anos.

As altas taxas de contaminação ainda não se traduzem em uma maior ocupação de leitos de terapia intensiva nos hospitais, que está em 35,9%, nem em um aumento do índice de mortalidade.

Foram 49 mortes por Covid-19 nesta terça-feira na Argentina. Na segunda-feira, 41 pessoas faleceram da doença.

A Argentina exige desde 1º de janeiro a vacinação com pelo menos duas doses para quem quiser comparecer a eventos com aglomeração. No entanto, as autoridades descartaram por ora a imposição de novas restrições sanitárias. As fronteiras foram abertas no dia 1º de novembro, após um fechamento a estrangeiros por mais de 18 meses.

No país, 72,6% receberam duas doses da vacina e 13,2% tiveram acesso à vacina de reforço.

A variante Ômicron foi detectada pela primeira vez em 5 de dezembro na Argentina, onde mais de 5,8 milhões de pessoas contraíram o vírus e 117.294 morreram de Covid-19.

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