Mundo
Casal de missionários dos EUA é assassinado no Haiti
A Casa Branca pediu o rápido envio ao país de uma missão internacional liderada pelo Quênia
Um casal de missionários americanos foi assassinado no Haiti, junto com outro religioso, em um ataque de gangues criminosas, anunciaram nesta sexta-feira 24 seus familiares e a organização à qual pertenciam.
A Missions in Haiti, uma organização sem fins lucrativos com sede em Oklahoma, fundada em 2000, informou que Davy e Natalie Lloyd e um terceiro missionário foram mortos a tiros por membros de gangues na noite da quinta-feira 23.
A terceira vítima foi identificada por vários meios de comunicação americanos como Jude Montis, o diretor haitiano do grupo religioso.
“Davy, Natalie e Jude foram mortos a tiros por uma gangue por volta das 21h”, informou a organização em sua página no Facebook. “Estamos devastados.”
Ben Baker, membro da Câmara dos Representantes do Missouri, confirmou que sua filha Natalie e seu genro haviam morrido. “Eles foram atacados por gangues esta noite e ambos foram mortos”, escreveu ele no Facebook.
Em reação ao ataque, a Casa Branca pediu o rápido envio ao Haiti de uma missão internacional liderada pelo Quênia.
“A situação de segurança no Haiti não pode esperar”, disse um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, observando que o presidente Joe Biden se comprometeu a apoiar o “envio urgente” da força, durante conversas com o mandatário queniano na quinta-feira.
“Nossos corações estão com as famílias dos assassinados que sofrem uma dor inimaginável”, acrescentou o porta-voz.
Um porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, também expressou as suas condolências e disse que o crime é “apenas mais um exemplo da violência que não poupa ninguém no Haiti”.
O presidente do Quênia, William Ruto, prometeu, durante sua visita de Estado a Washington, que a missão terá o objetivo de acabar com as gangues do Haiti, o país mais pobre das Américas.
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