Casa Branca se diz ‘indignada’ com a morte de trabalhadores humanitários em Gaza

Os EUA aguardam o resultado de uma investigação israelense sobre o ataque, disse o porta-voz do Conselho Nacional, John Kirby

Veículo da ONG World Central Kitchen atingido por ataque israelense na Faixa de Gaza, em 2 de abril de 2024. Foto: AFP

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A Casa Branca declarou, nesta terça-feira 2, estar “indignada” com a morte de sete trabalhadores humanitários da ONG World Central Kitchen em um ataque israelense na Faixa de Gaza e afirmou que os trabalhadores humanitários “devem ser protegidos”.

O presidente americano, Joe Biden, telefonou para o chef José Andrés, fundador da ONG, para lhe dar os pêsames, e disse que o caso “parte o coração”. “Transmitiremos uma mensagem clara a Israel de que os voluntários devem ser protegidos”, afirmou a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean Pierre.

Os Estados Unidos esperam o resultado de uma investigação israelense sobre o ataque, disse o porta-voz do Conselho Nacional americano, John Kirby, que afirmou confiar na conclusão em dias, não em semanas.

Questionado se Washington aceita a explicação do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de que o ataque não foi intencional, Kirby respondeu que é preciso ver o resultado das investigações antes de se pronunciar.

Um bombardeio israelense matou sete voluntários de um comboio da organização World Central Kitchen (WCK), do chef hispano-americano José Andrés, apesar de estar claramente identificado. A organização beneficente americana garante que havia coordenado o deslocamento com o Exército israelense para evitar qualquer perigo.

Até o momento, o Departamento de Estado americano não encontrou indícios de que Israel tenha violado o direito internacional humanitário durante sua ofensiva em Gaza, lançada em retaliação ao ataque de 7 de outubro executado pelo grupo palestino Hamas contra o território israelense, acrescentou Kirby.


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