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Candidata da direita na Argentina quer entrar com uma câmera no Banco Central para ‘mostrar reservas’

A proposta de Patricia Bullrich, ex-ministra da Segurança, gerou críticas e piadas

Foto: Reprodução/La Nación+
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Pré-candidata à Presidência da Argentina, Patricia Bullrich apresentou uma proposta econômica insólita na segunda-feira 31: entrar com uma câmera no Banco Central para supostamente exibir as reservas cambiais do país.

A declaração foi concedida em entrevista à emissora La Nación+.

“A primeira coisa que vamos fazer é entrar no Banco Central com uma câmera de televisão para mostrar às pessoas o que deixaram para trás”, afirmou Bullrich.

Um dos apresentadores tentou explicar à pré-candidata que “as reservas não estão ali”, mas ela não compreendeu o alerta. “Não há mais (reservas). Existem reservas negativas. É importante que o povo argentino saiba disso”, completou.

A proposta gerou críticas e piadas, uma vez que as reservas do Banco Central não estão fisicamente em um cofre da entidade, mas são digitalizadas e compostas por títulos e depósitos.

As eleições primárias, marcadas para 13 de agosto, definirão os candidatos que disputarão a Casa Rosada em 22 de outubro – o segundo turno, se necessário, ocorrerá em 19 de novembro.

A direita macrista – em referência a apoiadores do ex-presidente neoliberal Mauricio Macri – se organizou em duas candidaturas. O chefe de governo da cidade de Buenos Aires, Horacio Larreta, e Bullrich, ex-ministra da Segurança. Outro elemento na corrida eleitoral é Javier Milei, de extrema-direita.

Já o ministro da Economia, Sergio Massa, será o candidato do peronismo de centro-esquerda à Presidência. Ele será acompanhado pelo candidato a vice-presidente Agustín Rossi, chefe de gabinete do presidente Alberto Fernández.

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