Cálculos de guerra

Com a eleição presidencial no horizonte, o democrata Joe Biden tenta lidar com o dilema da guerra da Ucrânia

Tapa nas costas. Zelensky insiste em mais armas, Biden oferece apoio moral, enquanto muda o foco de seus interesses – Imagem: Ihor Tkachov/AFP e Presidência da Ucrânia

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Procrastinação, indecisão e medo caracterizaram a abordagem de Joe Biden à Ucrânia, desde a invasão pela Rússia 15 meses atrás. O comportamento aumenta as dúvidas sobre a durabilidade do apoio dos Estados Unidos ao começar a campanha para as eleições presidenciais de 2024. O contraste entre Biden e a liderança de ­Volodymir Zelensky é impressionante. Um se preocupa com desastres e perdas. O outro só pensa em vencer.

A mais recente, tardia e incompleta reviravolta de Biden, sobre o fornecimento de jatos de combate F-16, ilustra o problema. Zelensky tem pedido aviões de combate desde o início da guerra. Vizinhos como a Polônia foram simpáticos. Ainda com medo de provocar uma briga com a Rússia, Biden, o conselheiro de segurança nacional, Jake Sullivan, e funcionários do Pentágono se opuseram publicamente ao fornecimento dos F-16 até março.

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