Brasil é o maior receptor de investimento estrangeiro direto da América Latina

O País acumula 41% dos fluxos regionais de IED, mas teve queda de 2% em relação a 2011, segundo a Cepal

Brasil manteve a liderança de IED na América Latina

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O Brasil continua a ser o país que mais recebe investimento estrangeiro direto (IED) na América Latina e no Caribe, segundo relatório divulgado nesta terça-feira 14 pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe das Nações Unidas (Cepal). O País recebeu 65,3 bilhões de dólares em 2012, 41% dos fluxos regionais. Manteve a liderança, mas registrou uma queda de 2% em relação a 2011.

De acordo com a Cepal, o Chile recebeu 30,3 bilhões de dólares em IED e se firmou como o segundo destino mais importante deste tipo de investimento na região.

A América Latina e do Caribe receberam 173,4 bilhões de dólares em IED no último ano, um valor recorde. O resultado é 6,7% maior que em 2011.

Houve aumentos relevantes de entrada de IED no Peru, que recebeu 12,2 bilhões de dólares em 2012, e em países como Argentina (27%), Paraguai (27%), Bolívia (23%), Colômbia (18%) e Uruguai (8%). Já o México, assim como o Brasil, teve resultados inferiores na comparação com 2011. Equador, Venezuela e Nicarágua também tiveram queda.

Os Estados Unidos e a União Europeia se mantiveram como os maiores investidores da região, ao lado de Canadá e Japão. Em  2012 também cresceu a proporção de IED vinda dos próprios países da região (14% do total).

Neste contexto, a Cepal destaca a consolidação do processo de expansão de empresas transnacionais da América Latina. Segundo o órgão, diversas companhias compraram ou absolveram empresas europeias e se expandiram para outros mercados.


O IED vindo das economias latinas e caribenhas no exterior aumentou 17% entre 2011 e 2012, alcançando 48,7 bilhões de dólares. O nível é 2% maior à máximo histórica de 2010.

Segundo a Cepal, na última década, Brasil, Chile, Colômbia e México foram os responsáveis pela maior parte destes investimentos.

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