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Boric diz que insistirá com reforma tributária no Chile

Projeto foi rejeitado pela Câmara dos Deputados e é considerado o principal pilar de seus programas sociais

Gabriel Boric, presidente do Chile. Foto: Martin Bernetti/AFP
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O presidente do Chile, Gabriel Boric, afirmou neste sábado 11, dia em que cumpre um ano no poder, que insistirá na reforma tributária rejeitada pelo Congresso essa semana, um projeto-chave para o financiamento dos planos sociais que pretende aprovar.

A comemoração de seu primeiro ano de governo começou logo cedo com uma reunião de gabinete, renovado parcialmente na véspera, e uma saudação que ele e grande parte de seus ministros ofereceram a centenas de manifestantes que se aglomeraram do lado de fora do palácio presidencial.

Boric cumprimentou cada manifestante presente, tirou fotos, recebeu presentes e recados em um percurso que se estendeu por cerca de uma hora.

Em outro acesso do palácio do governo, um grupo menor de manifestantes convocados por um coletivo de extrema direita protestou contra a gestão de Boric.

Em pronunciamento diante de seus ministros e subsecretários, o presidente afirmou que insistirá com a reforma tributária, rejeitada na quarta-feira pela Câmara dos Deputados e que é considerada o principal pilar de seu programa de reformas sociais.

“Vamos insistir com a reforma tributária com uma estratégia que estamos conversando com o ministro (da Fazenda Mario) Marcel”, afirmou Boric.

A reforma, que inclui novos impostos para as maiores fortunas e a mineração, buscava arrecadar 3,6 pontos percentuais adicionais do PIB para financiar, entre outras mudanças, o aumento de 25% da aposentadoria básica universal.

“O ano de 2022 não foi fácil (…) porém, apesar disso, vejo brotos verdes. Temos todas as condições para avançar e colocar em prática as bases de um estado de bem-estar e garantir os direitos sociais”, acrescentou o presidente.

Em 11 de março de 2022, quando tinha 36 anos, Boric se tornou no presidente mais jovem da história do Chile.

Ex-líder estudantil e deputado da Frente Ampla, ganhou no segundo turno as eleições presidenciais contra o político ultraconservador José Antônio Kast.

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