Bombardeios em Kharkiv deixam 11 mortos e dezenas de feridos

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que "os militares russos estão fazendo todo o possível" para "garantir a segurança dos civis" na Ucrânia

Foto: Sergey BOBOK / AFP

Apoie Siga-nos no

Pelo menos 11 pessoas foram mortas em bombardeios russos em bairros residenciais de Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, situada na fronteira com a Rússia – anunciou o governador regional, Oleg Sinegoubov, nesta segunda-feira (28), dizendo temer “dezenas de mortes”.

“O inimigo russo bombardeia bairros residenciais”, escreveu o governador Sinegoubov nas redes sociais, acrescentando que, “por causa desses bombardeios, ainda em curso, não podemos chamar os serviços de socorro (…) Atualmente, há 11 mortos e dezenas de feridos”.

“O que está acontecendo neste momento em Kharkiv é um crime de guerra!”, declarou.

“É o genocídio do povo ucraniano”, insistiu Sinegubov, que relatou disparos de “artilharia pesada”.

“Dezenas de civis morreram, de dia, quando as pessoas vão à farmácia, vão fazer suas compras, vão buscar água”, denunciou o governador, lembrou que, nos bairros atacados, não havia “posições das Forças Armadas” ucranianas.

No domingo (27), Sinegubov anunciou que esta cidade de 1,4 milhão de habitantes do nordeste da Ucrânia estava sob “controle total” das forças ucranianas, horas depois de evocar uma “incursão” russa e combates nas ruas.


Em sua conversa diária com a imprensa, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou, nesta segunda-feira (28), que “os militares russos estão fazendo todo o possível” para “garantir a segurança dos civis” na Ucrânia.

“Observamos vários exemplos de grupos nacionalistas ucranianos usando a população civil como escudo humano”, disse Peskov. “É inaceitável (…) criminoso”, completou.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.