Mundo
Bombardeio russo deixa 11 mortos no leste da Ucrânia
Em territórios ocupados pela Rússia, duas pessoas foram mortas em bombardeios realizados pela Ucrânia, em Makiyivka e Gorlovka
Um ataque russo contra a localidade de Pokrovsk e seus arredores neste sábado 6 deixou 11 mortos, entre eles cinco crianças, no leste da Ucrânia, em meio à escalada dos bombardeios.
O número de ataques com elevados balanços de vítimas se multiplicou desde o fim de dezembro na Ucrânia e na Rússia, sinalizando um aumento da violência no conflito, que já dura dois anos e cuja frente se mantém inalterada.
“Os russos atacaram a região com mísseis S-300, matando 11 pessoas e ferindo outras 8”, informou no Telegram Vadim Filashkin, governador da região de Donetsk, acrescentando que o ataque principal ocorreu em Pokrovsk e Rivne.
Segundo o governador, o ataque destruiu seis casas em Pokrovsk, localizada a cerca de 50 quilômetros da frente, e uma em Rivne onde estava hospedada uma família de seis pessoas.
“Os russos simplesmente atacaram prédios residenciais comuns, residências privadas”, denunciou o presidente Volodymyr Zelensky, afirmando que nenhum ataque russo “ficará sem consequências”.
Nos territórios ocupados pela Rússia, duas pessoas foram mortas em bombardeios realizados pela Ucrânia em Makiyivka e Gorlovka, no leste, um ataque que também deixou vários feridos, segundo autoridades locais implantadas por Moscou.
Autoridades de Moscou também enfrentam a ira de mulheres russas, que exigiram hoje, diante do Kremlin, que seus maridos, reservistas convocados por Putin em setembro de 2022, retornem da frente.
“Tenho a impressão de que estamos incomodando, mas ninguém irá se calar. Sairemos todos os dias, todos os sábados, depositaremos flores” para chamar a atenção das autoridades, prometeu à AFP Paulina, que tem um filho de 1 ano. “Chegará o momento em que será impossível nos ignorar.”
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.