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Bombardeio israelense deixa pelo menos 9 mortos no Líbano

Outras cinco pessoas ficaram feridas e duas delas estão em estado grave, informou o ministério da Saúde libanês em comunicado

Bombardeio israelense deixa pelo menos 9 mortos no Líbano
Bombardeio israelense deixa pelo menos 9 mortos no Líbano
Ataque aéreo israelense na vila de Khiam, no sul do Líbano Foto: Rabih Daher/AFP
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O Ministério da Saúde libanês anunciou neste sábado (17) que um bombardeio israelense matou pelo menos nove pessoas, incluindo uma mulher e seus dois filhos, na região de Nabatieh, sul do país.

Outras cinco pessoas ficaram feridas e duas delas estão em estado grave, informou o ministério em comunicado.

O Exército israelense indicou ter atacado durante a noite “um depósito de armas do Hezbollah” na localidade de Nabatieh, bem como “estruturas militares” do movimento islamista libanês em duas outras regiões perto da fronteira com Israel.

Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro, os combatentes do Hezbollah e as tropas israelenses trocam tiros quase diariamente ao longo da fronteira entre os dois países.

Os confrontos deixaram pelo menos 579 mortos no Líbano, a maioria combatentes do grupo islamista libanês, mas também ao menos 121 civis, segundo uma contagem da AFP.

Em Israel e nas Colinas de Golã anexadas, 22 militares e 26 civis foram mortos por disparos de foguetes e mísseis procedentes do Líbano, segundo autoridades israelenses.

Neste sábado, a Defesa Civil de Gaza relatou que 15 membros de uma mesma família, incluindo nove menores e três mulheres, morreram em um bombardeio atribuído a Israel durante a madrugada no centro do território palestino.

O bombardeio atingiu a casa da família Ajlah e “armazéns adjacentes” no distrito de Al Zawaida, informou o porta-voz da Defesa Civil, Mahmud Basal.

Entre os mortos estão nove menores, entre dois e 17 anos, e três mulheres, acrescentou esta fonte.

O Exército israelense não comentou sobre esta informação até o momento.

Israel bombardeia a Faixa de Gaza de forma incessante há mais de 10 meses, quando eclodiu a guerra entre seu Exército e o Hamas, após o ataque do grupo islamista palestino em solo israelense, em 7 de outubro.

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