Mundo

Bolsonaro quebra tradição e não envia representante para posse na Argentina

Essa é a primeira vez em 16 anos que a posse de um presidente argentino não terá a presença de um representante do alto escalão brasileiro

Presidente Argentino Alberto Fernández e presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.
Apoie Siga-nos no

O presidente Jair Bolsonaro anunciou, na manhã desta segunda-feira 09, que não enviará um representante do governo brasileiro para acompanhar a posse do novo presidente da Argentina, Alberto Fernández. Essa é a primeira vez que isso ocorre em 36 anos de relação diplomática entre os dois países.

Bolsonaro havia anunciado que o ministro Osmar Terra (Cidadania) comparecia à posse, mas desistiu de enviar qualquer representante do primeiro escalão do governo. Segundo o Palácio do Planalto, representará o Brasil na posse, por enquanto, apenas o embaixador em Buenos Aires, Sérgio Danese.

“Primeiro, quando eu assumi aqui, não convidei algumas autoridades também”, justificou Bolsonaro que não convidou o presidente de Cuba e Venezuela para sua posse, em janeiro deste ano.

Fernández venceu as eleições presidenciais no dia 27 de outubro. O peronista tem como vice a ex-presidente Cristina Kirchner, ex-aliada dos governos petistas. Eles derrotaram o atual presidente Maurício Macri, que contou com o apoio de Bolsonaro nas eleições.

Brasil e Argentina são países que possuem relações econômicas positivas. Segundo Bolsonaro, nada mudará. “O nosso comércio com a Argentina continua sendo da mesma forma. Sem problema nenhum. Não vai interferir em nada”, disse.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar