Stefanos Tsitsipas aprendeu a escutar a ciência sobre a Covid-19 da maneira difícil. Não a mais difícil, é claro. Nem da maneira difícil que os “antivacina” mais infelizes experimentaram, depois de ingerirem teorias da conspiração sobre efeitos colaterais e regurgitarem promessas das redes sociais de que não havia risco para os jovens e saudáveis. O tenista em 4º lugar no ranking mundial, felizmente, não se viu derrubado pelo vírus ou num ventilador mecânico em um hospital. Ele simplesmente se viu publicamente repreendido por seu próprio governo.
Enquanto o pai e treinador de Tsitsipas, Apostolos, dava entrevistas nas quais afirmava que “os atletas têm um sistema imune forte o suficiente para encarar qualquer desafio”, o porta-voz do governo grego indicava que um tenista de 23 anos, por mais bem-sucedido, não tem “o conhecimento, nem os estudos, nem o trabalho de pesquisa” para dar opiniões válidas sobre vacinação. Mas a história teve um final feliz: Tsitsipas parou de proclamar conjecturas mal informadas e tomou a vacina.
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