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Biden leva discussão sobre o aborto à propaganda eleitoral: ‘Seus corpos não pertencem a Trump’

Em inserção, o presidente promete ‘lutar’ pelos direitos reprodutivos das mulheres

O presidente americano, Joe Biden. REUTERS - Elizabeth Frantz
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, promete em uma propaganda eleitoral “lutar como o diabo” pelos direitos reprodutivos das mulheres, aproveitando-se da reação a uma decisão apoiada pelos republicanos que praticamente proíbe o aborto no estado do Arizona.

“Seus corpos e suas decisões pertencem a vocês, e não ao governo, não a Donald Trump”, diz Biden no anúncio, que será exibido neste mês no Arizona, durante programas de TV de grande audiência. Ele é voltado para grupos que são alvo dos democratas: eleitores jovens, mulheres e latinos.

Os dois partidos consideram o aborto um tema-chave das eleições de novembro, com os democratas, principalmente, esperando que o assunto leve mais eleitores às urnas. Já os republicanos de Trump aprovam restrições radicais ao aborto em todo o país.

“Por causa de Donald Trump, milhares de mulheres perderam a liberdade fundamental de controlar seus próprios corpos, e agora sua vida está ameaçada por causa disso”, diz Biden na propaganda, de 30 segundos.

A peça será divulgada após a Suprema Corte do Arizona restabelecer, nesta semana, uma lei contra o aborto que remonta ao século XIX e que proíbe a interrupção da gravidez em quase todas as circunstâncias.

Desde que a Suprema Corte dos Estados Unidos retirou a proteção federal a esse direito, em 2022, cerca de 20 estados proibiram ou restringiram ao extremo o aborto.

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