Biden: EUA tem ‘obrigação moral’ de regulamentar mais as armas de fogo

Segundo disse o norte-americano, os EUA deveriam "se sentir culpados" por não terem feito isso, dez anos após o massacre na escola de Sandy Hooks

Foto: Brendan Smialowski/AFP

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O presidente Joe Biden disse nesta quarta-feira (14) que os Estados Unidos têm a “obrigação moral” de regulamentar mais as armas de fogo e que deveriam “se sentir culpados” por não terem feito isso, dez anos após o massacre na escola de Sandy Hooks.

“Temos a obrigação moral de aprovar e aplicar leis que possam impedir que essas coisas aconteçam novamente”, disse o presidente dos Estados Unidos em um comunicado.

“Deveríamos sentir culpa social por demorar muito para lidar com esse problema”, acrescentou.

“Estou determinado a proibir fuzis de assalto e carregadores de alta capacidade”, afirmou o presidente democrata, sobre uma medida que enfrenta a oposição do Partido.

Há tempos, Biden promete que restabelecerá a proibição de fuzis de assalto, a arma usada pelo assassino de Sandy Hook.

A oposição republicana e o poderoso lobby das armas, NRA, são contrários à reimposição da proibição que vigorou entre 1994 e 2004, alegando que viola a Constituição dos Estados Unidos.


Em 14 de dezembro de 2012, um homem matou 26 pessoas, incluindo 20 crianças com idades entre seis e sete anos, na escola Sandy Hooks, em Newtown, uma cidade no nordeste dos Estados Unidos.

O atirador, Adam Lanza, já havia matado sua mãe e cometeu suicídio após o assassinato.

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