Mundo

Biden diz esperar cessar-fogo em Gaza ‘até a próxima segunda-feira’

Desde o começo do conflito, os bombardeios pararam apenas durante uma trégua no fim de novembro

Biden diz esperar cessar-fogo em Gaza ‘até a próxima segunda-feira’
Biden diz esperar cessar-fogo em Gaza ‘até a próxima segunda-feira’
O presidente dos EUA, Joe Biden. Foto: Jim Watson/Pool/AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente americano, Joe Biden, afirmou, nesta segunda-feira 26, ter a “esperança” de que se alcance um acordo para um cessar-fogo na Faixa de Gaza na próxima semana.

Perguntado, durante uma viagem a Nova York, sobre a partir de quando poderia haver uma eventual pausa nos combates entre Israel e o grupo islamista Hamas, Biden respondeu: “Meu assessor em segurança nacional me diz que estamos perto, não estamos lá ainda. Minha esperança é que tenhamos um cessar-fogo até a próxima segunda-feira”.

Após quatro meses de guerra e com centenas de milhares de pessoas deslocadas, a situação humanitária continua se degradando. Segundo a ONU, 2,2 milhões dos 2,4 milhões de habitantes da Faixa de Gaza estão à beira da fome.

A guerra começou após o ataque do movimento islamista palestino no sul de Israel em 7 de outubro, que deixou 1.160 mortos, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados israelenses.

Em resposta, o Exército israelense iniciou uma ofensiva aérea e terrestre que deixou 29.514 mortos em Gaza, a maioria civis, segundo o Hamas, considerado um grupo “terrorista” por Estados Unidos, União Europeia e Israel.

Os bombardeios pararam apenas durante uma trégua no fim de novembro, que permitiu a libertação de mais de 100 reféns sequestrados pelo Hamas durante o ataque ao território israelense, em troca da liberação de 240 palestinos presos em Israel.

(Com informações da AFP).

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo