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Biden defende direito ‘fundamental’ ao aborto nas urnas dos EUA
Ele alertou que ainda não tinha sido verificado o furo do site Politico de um rascunho da opinião majoritária da mais alta corte do país para acabar com o direito à interrupção voluntária da gravidez a nível nacional
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu nesta terça-feira 3 aos americanos que votem nas eleições legislativas de novembro para defender o direito “fundamental” ao aborto, se a Suprema Corte anular as garantias constitucionais que permitem o procedimento.
Ele alertou que ainda não tinha sido verificado o furo do site Politico de um rascunho da opinião majoritária da mais alta corte do país para acabar com o direito à interrupção voluntária da gravidez a nível nacional.
Se o máximo tribunal anular a jurisprudência que fundou o direito ao aborto nos Estados Unidos desde a década de 1970, “caberá aos funcionários eleitos da nossa nação em todos os níveis de governo proteger o direito de escolha da mulher. E caberá aos eleitores eleger os funcionários a favor do direito de decidir em novembro”, disse Biden em comunicado.
Nesse caso, o chefe de Estado disse que “trabalhará para aprovar e converter em lei” uma legislação semelhante, mas reconheceu a realidade de que as condições não são adequadas com um Senado dividido por igual entre democratas e republicanos.
“A nível federal, necessitaremos de mais senadores a favor do direito de decidir e uma maioria a favor do direito de decidir na Câmara para adotar uma lei” que garanta o direito ao aborto, caso a Suprema Corte o anule.
Em momentos em que muitos estados da União já promulgaram ou preparam leis restritivas para o aborto, Biden disse que havia pedido a seus assessores que estudaram “uma variedade de possíveis resultados nos casos pendentes na Suprema Corte. Estaremos prontos quando qualquer decisão for emitida”.
“Creio que o direito de uma mulher a decidir é fundamental”, disse Biden, aludindo ao histórico caso Roe vs Wade de 1973, no qual a mais alta corte do país declarou o aborto como um direito protegido constitucionalmente e que agora aparentemente está a ponto de ser anulado.
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