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Biden classifica seguidores de Trump como ‘organização política extremista’

O presidente também alertou que o movimento ‘Make America Great Again’ comandado por Trump, representa um perigo para os valores democráticos americanos

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Foto: Brendan Smialowski/AFP
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, classificou nesta quarta-feira 4 os seguidores do republicano Donald Trump (2017-2021) de grupo “extremista”, em uma forte escalada retórica antes das cruciais eleições de meio de mandato em novembro.

Falando com jornalistas sobre a possível revogação do direito ao aborto por parte da Suprema Corte, Biden alertou que o movimento “Make America Great Again” (MAGA) comandado por Trump, representa um perigo para os valores democráticos americanos.

“Quais são as próximas coisas que vão atacar? Porque esta multidão da MAGA é realmente a organização política mais extrema que existiu na história dos Estados Unidos, na história recente dos Estados Unidos”, disse Biden.

Biden também descreveu as políticas econômicas republicanas como “extremas, iguais à maioria das coisas do MAGA”.

O líder democrata descreveu as iniciativas republicanas como favoráveis aos ricos, em contraste com sua agenda, a qual disse que estava destinada à classe trabalhadora, um tema que provavelmente retornará com força durante sua campanha eleitoral antes das eleições de novembro, que decidirão o controle do Congresso.

Biden, que derrotou Trump em 2020, começou sua presidência em grande parte tentando evitar falar do magnata nova-iorquino. Mas Trump, que em uma atitude sem precedentes na democracia americana continua declarando, sem provas, que houve fraude e que ganhou as eleições, continua com uma força poderosa.

O empresário republicano e ex-apresentador de reality show exibe seu poder eleitoral com respaldo dos candidatos vencedores das primárias republicanas diante das eleições intermediárias.

Também tem falado, em repetidas ocasiões, que é provável que busque retornar à presidência em 2021, armando uma possível revanche contra Biden.

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