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Biden anuncia novo perdão de dívidas estudantis nos EUA

Segundo a Casa Branca, a medida permitirá cancelar 1,2 bilhão de dólares (6 bilhões de reais) em dívidas

Biden anuncia novo perdão de dívidas estudantis nos EUA
Biden anuncia novo perdão de dívidas estudantis nos EUA
O presidente dos EUA, Joe Biden, em discurso à nação em 19 de outubro de 2023. Foto: Jonathan Ernst/Pool/AFP
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O presidente Joe Biden, que teve o apoio do eleitorado jovem para chegar à Casa Branca em 2020, anunciou nesta quarta-feira 21 uma nova medida para perdoar dívidas estudantis e se felicitou por já ter cancelado obrigações desse tipo para quase 4 milhões de americanos.

“Muitos americanos seguem carregando uma dívida insustentável em troca de um título universitário”, lamentou Biden, candidato à reeleição, durante discurso na Califórnia.

Segundo o governo americano, o presidente já cancelou um total de 138 bilhões de dólares (680 bilhões de reais) em dívidas por empréstimos concedidos para estudos a 3,9 milhões de americanos desde que chegou à Casa Branca, em 2021.

O democrata, 81, havia prometido fazer muito mais, com um plano que teria cancelado centenas de bilhões de dólares em dívidas, mas que foi rejeitado pela Suprema Corte.

A medida anunciada hoje irá beneficiar determinadas pessoas que já pagaram por dez anos e pediram emprestado até 12 mil dólares (59 mil reais).

Segundo a Casa Branca, a medida permitirá cancelar 1,2 bilhão de dólares (6 bilhões de reais) em dívidas e beneficiar 153 mil pessoas, que irão receber um e-mail assinado pelo presidente.

A equipe de campanha do democrata tenta ganhar a simpatia dos jovens, até agora pouco entusiasmados com a candidatura de Biden. Uma pesquisa divulgada hoje pela Universidade de Quinnipiac aponta que o democrata e o ex-presidente republicano Donald Trump estão empatados nas intenções de voto entre os jovens de 18 a 34 anos (47% contra 45%, respectivamente).

A pesquisa também destaca que Biden seria menos popular entre pessoas dessa faixa etária do que o rival, com 30% de opiniões favoráveis a Joe Biden e 39% a Donald Trump.

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