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Berlim e Londres reforçarão soldados da Otan por crise na Ucrânia

As novas tropas britânicas “vão cooperar com as Forças Armadas polonesas no aumento da segurança, especialmente quando se trata das ameaças na fronteira”, disse Blaszczak

A Otan em crise existencial (Foto: Mandel Ngan/AFP)
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Alemanha e Reino Unido anunciaram, nesta segunda-feira (7), que pretendem reforçar, militarmente, o flanco leste da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em meio a tensões por temores de uma invasão russa à Ucrânia.

A ministra alemã da Defesa, Christine Lambrecht, informou que Berlim aumentará seu contingente militar na Lituânia em 350 soldados.

“Vamos reforçar nossa contribuição de tropas no flanco leste da Otan e vamos enviar um sinal claro de determinação para os nossos aliados”, disse a ministra, acrescentando que os militares serão mobilizados em “poucos dias”.

No domingo (6), o chanceler alemão, Olaf Scholz, já havia advertido que seu país estava pronto para uma mobilização militar adicional para os países bálticos.

Berlim dirige as operações da OTAN na Lituânia, onde há 500 soldados alemães estacionados.

Já o Reino Unido prometeu enviar mais 350 soldados para a Polônia, declarou seu ministro da Defesa, Ben Wallace, pelo mesmo motivo.

Para ampliar o contingente de 100 militares britânicos já estacionados no país, serão enviados “mais 350 soldados britânicos para à Polônia, como um desdobramento bilateral, para demonstrar que podemos trabalhar juntos e enviar um forte sinal de que Reino Unido e Polônia se apoiam”, afirmou Wallace, em uma coletiva de imprensa, em Londres, com seu homólogo polonês, Mariusz Błaszczak.

Cresce, na Polônia, a preocupação que uma invasão russa da Ucrânia provoque um êxodo em massa de refugiados para suas fronteiras.

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