Bachelet: qualquer outra decisão sobre o caso George Floyd ‘teria sido uma negação da justiça’

Segundo a alta comissária da ONU, 'medidas ainda mais enérgicas devem ser tomadas para evitar mais assassinatos arbitrários'

Derek Chauvin, policial que asfixiou George Floyd nos Estados Unidos. Foto: Handout/Hennepin County Jail/AFP

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Qualquer veredito diferente da condenação do policial Derek Chauvin pelo assassinato de George Floyd nos Estados Unidos “teria sido uma negação da justiça”, avaliou nesta quarta-feira 21 a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet.

 

 

 

“Para inúmeras vítimas afro-americanas e suas famílias, nos Estados Unidos e em todo o mundo, a luta pela justiça continua. A batalha para conseguir levar à Justiça esses casos de uso excessivo da força ou de assassinato por parte da polícia e, ainda mais, vencê-los, está muito longe de acabar”, acrescentou Bachelet em um comunicado.

A alta comissária afirmou que a impunidade dos policiais que matam e violam os direitos humanos “deve acabar” e que “medidas ainda mais enérgicas devem ser tomadas para evitar mais assassinatos arbitrários”.


“Como infelizmente constatamos nos últimos dias e semanas, as reformas das forças de segurança através dos Estados Unidos não são suficientes para impedir que as pessoas de origem africana sejam assassinadas”, afirmou Bachelet.

De modo geral, ela acredita que o caso Floyd demonstra “o quanto ainda há a ser feito para que o racismo sistêmico que afeta as vidas dos afrodescendentes diminua”.

 

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