Aumentam os apelos para proibir armas de fogo em sets de cinema após tiro disparado por Baldwin

Petição para a proibição de armas de fogo reais nos sets e melhores condições de trabalho das equipes já tem 15 mil assinaturas

Manifestantes exibem placa pedindo melhores condições de trabalho e segurança nos sets de filmagem. Foto: Sam Wasson / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

Apoie Siga-nos no

Os apelos para proibir o uso de armas de fogo reais nos sets de Hollywood aumentaram neste domingo 24, três dias depois que o ator Alec Baldwin feriu mortalmente uma diretora de fotografia durante filmagens nos Estados Unidos.

A diretora de fotografia Halyna Hutchins levou um tiro no peito na quinta-feira, quando Baldwin disparou uma pistola cenográfica usada no western “Rust”, de acordo com um relatório de investigação preliminar, ao qual a AFP teve acesso.

No domingo, uma petição no site change.org pedindo a proibição de armas de fogo reais nos sets e a melhoria das condições de trabalho das equipes de filmagem reuniu cerca de 15.000 assinaturas.

“Não há desculpa para que algo assim aconteça no século 21”, diz o texto da petição lançada pelo roteirista e diretor Bandar Albuliwi.

“É urgente abordar os alarmantes abusos (das leis trabalhistas) e as violações de segurança que ocorrem nos sets de filmagem, como condições desnecessárias de alto risco e o uso de armas de fogo reais”, disse Dave Cortese, democrata eleito para o Senado da Califórnia, em um comunicado no sábado.

“Pretendo apresentar um projeto de lei que proíbe o uso balas reais em filmagens na Califórnia para evitar esse tipo de violência sem sentido”, acrescentou.


A série policial “The Rookie”, cuja trama se passa em Los Angeles, decidiu no dia seguinte ao disparo proibir todas as munições reais em seu set, uma medida que entrou em vigor imediatamente, segundo a revista especializada The Hollywood Reporter.

 

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.