Esporte
Atleta francês é autorizado a usar saia na cerimônia de abertura dos Jogos de Paris 2024
Segundo o Comitê Olímpico Francês ao menos três integrantes da delegação da França vão vestir trajes customizados


O atleta francês Sasha Zhoya foi autorizado a desfilar de saia na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris na sexta-feira, sendo um de “pelo menos três” integrantes da delegação da França a vestir trajes customizados, informou o Comitê Olímpico Francês (CNOSF) à AFP nesta quarta-feira 24.
“Desde ontem à tarde (terça) foi tomada a decisão de aceitar todas as solicitações” de desfilar com saias, que são “pelo menos três” dos mais de 550 atletas franceses na competição, declarou o CNOSF.
Em um documentário sobre seus preparativos para os Jogos, transmitido esta semana, Zhoya perguntou aos estilistas da delegação francesa se ele poderia optar por uma saia em vez de uma calça.
“Se as mulheres têm o direito de usar calças, também deveria ser certo que homens tivessem a opção de usar saias”, declarou o atleta de 22 anos, que disputará a modalidade dos 100 metros com barreiras na competição.
“Estamos em 2024, podemos usar tudo. Agora não há homem, mulher na moda”, acrescentou.
Inicialmente, a fabricante de roupas de luxo Berluti criou jaquetas, saias e calças para as mulheres da seleção francesa, além de jaquetas e calças para os homens.
Com sua escolha, Zhoya segue a moda que muitas figuras do entretenimento e do esporte adotaram em diversas ocasiões nos últimos anos.
Embora ainda exótica para a moda de rua, nas últimas temporadas, gigantes como a Dior exibiram homens com saias em suas campanhas e nos tapetes vermelhos esta peça tem ganhado cada vez mais adeptos.
Se atores como Brad Pitt e Robert Pattinson causaram sensação ao exibir suas saias em estreias de filmes ou desfiles de moda, os atletas não ficaram de fora. O campeão de Fórmula 1 Lewis Hamilton e o jogador de basquete Russell Westbrook são exemplos de famosos que levaram as saias ao mundo esportivo.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Atirador do comício de Trump pesquisou na internet sobre o assassinato de JFK
Por CartaCapital
Lula anuncia Aliança Global contra a Fome no G20: ‘Um imperativo moral e de justiça social’
Por CartaCapital
Em decisão inédita, movimento contra violência armada anuncia apoio a Kamala
Por CartaCapital
Um amplo cortejo de líderes mundiais para assistir à abertura dos Jogos de Paris
Por CartaCapital