Mundo

Atirador do comício de Trump pesquisou na internet sobre o assassinato de JFK

Até o momento, porém, o FBI não identificou a motivação por trás do ataque executado por Thomas Crook, de 20 anos

Atirador do comício de Trump pesquisou na internet sobre o assassinato de JFK
Atirador do comício de Trump pesquisou na internet sobre o assassinato de JFK
Comício de Donald Trump é interrompido após sons de tiros, em 13 de julho de 2024. Foto: Rebecca Droke/AFP
Apoie Siga-nos no

O jovem que atirou contra Donald Trump em 13 de julho buscou na internet detalhes sobre o assassinato do ex-presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, revelou nesta quarta-feira 24 Christopher Wray, diretor do FBI, em uma audiência no Congresso norte-americano.

Em 1963, durante uma carreata com a primeira-dama Jackie, JFK foi assassinado em Dallas, Texas, por Lee Harvey Oswald. A Comissão Warren, que investigou o caso, concluiu que o atirador, um ex-fuzileiro naval, agiu sozinho.

Segundo Wray, Thomas Crooks, de 20 anos, pesquisou na internet uma semana antes do atentado contra Trump: “A que distância estava Oswald de Kennedy?”.

“Essa busca obviamente é significativa em termos de seu estado de espírito”, disse o diretor. Até o momento, porém, o FBI não identificou a motivação por trás do ataque.

A investigação apontou que Crooks visitou o local do comício de Trump, em Butler, Pensilvânia, em três ocasiões (duas delas no dia do evento). Ele operou um drone sobre a área aproximadamente duas horas antes de o ex-presidente dos Estados Unidos iniciar seu discurso.

Após atirar com um rifle AR-15, Crooks foi morto por agentes do Serviço Secreto.

Segundo a apuração, o pai do atirador havia adquirido a arma há mais de dez anos, mas o jovem a comprou dele. Ao todo, a família tinha 14 armas de fogo em casa.

“Esperamos descobrir mais”, prosseguiu Wray nesta quarta. “É justo dizer que ainda não temos uma imagem clara sobre o motivo.”

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo