Mundo
Atentado contra ex-ministro abala Bogotá
Ataque com explosivos na capital matou duas pessoas e deixou 39 feridos; policia culpa as Farc


BOGOTÁ (AFP) – A capital da Colômbia foi sacudida nesta terça-feira por um atentado a bomba, em uma movimentada avenida da cidade, que matou duas pessoas e deixou outras 39 feridas, segundo a Polícia Metropolitana.
O ataque provocou a morte do motorista e de um segurança do ex-ministro do Interior Fernando Londoño, alvo da ação, que ficou ferido mas não corre risco de morte.
“O número oficial é de dois mortos e 39 feridos. Não há confirmação sobre outros falecimentos”, destacou um oficial da polícia. A Cruz Vermelha colombiana havia informado inicialmente cinco óbitos em consequência da explosão.
Segundo o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, as investigações em curso ainda não puderam identificar os responsáveis pelo atentado: “Não sabemos quem está por trás disto e seguimos investigando”.
Fernando Londoño foi alvo de uma bomba quando se deslocava em seu automóvel blindado. O ataque ocorreu no final da manhã, na Avenida Caracas, esquina com a Rua 74, região onde ficam muitas empresas e universidades, com presença constante de pedestres, especialmente estudantes.
“Felizmente, o senhor Londoño se encontra estável, no hospital. Infelizmente, morreram seu motorista e um agente da polícia”, disse Santos.
Imagens de TV mostraram uma série de veículos danificados pela explosão, entre eles um furgão verde cujo teto foi levantado.
“Quero condenar da forma mais enérgica este atentado. Não entedemos qual é o seu propósito, mas tenham a absoluta certeza de que o governo não vai se deixar desestabilizar por estes atos terroristas”, enfatizou Santos.
“Vamos continuar com nosso caminho e vamos fazer todas as investigações que forem necessárias para encontrar o paradeiro dos responsáveis por este atentado. O terrorismo não vai nos intimidar de forma alguma. Ao contrário, nos enche de coragem para seguir adiante”, afirmou.
Londoño foi o primeiro ministro do Interior do ex-presidente Uribe (2002-2010).
Horas antes, a polícia informou ter desmontado um carro-bomba carregado com 38 quilos de explosivos na zona sul de Bogotá.
Segundo Santos, as investigações descartam qualquer vínculo entre o ataque a Londoño e o carro-bomba desativado pela manhã no sul de Bogotá, atribuído à guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Um suspeito detido ligado ao carro-bomba “fez uma série de revelações e tudo parece indicar que as Farc estão por trás” desta ação, revelou Santos.
O presidente destacou que as investigações prosseguirão até levar a todos os responsáveis pelos atos de violência, e ofereceu uma recompensa de até 500 milhões de pesos (280 mil dólares) por informação sobre os autores do ataque contra Londoño.
Em 12 de agosto de 2010, dois dias depois da posse do presidente Juan Manuel Santos, um carro-bomba explodiu de madrugada, também no norte de Bogotá, deixando nove feridos leves e alguns danos materiais.
Este ataque foi atribuído à guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC, marxistas), a principal da Colômbia, com 9.200 combatentes.
BOGOTÁ (AFP) – A capital da Colômbia foi sacudida nesta terça-feira por um atentado a bomba, em uma movimentada avenida da cidade, que matou duas pessoas e deixou outras 39 feridas, segundo a Polícia Metropolitana.
O ataque provocou a morte do motorista e de um segurança do ex-ministro do Interior Fernando Londoño, alvo da ação, que ficou ferido mas não corre risco de morte.
“O número oficial é de dois mortos e 39 feridos. Não há confirmação sobre outros falecimentos”, destacou um oficial da polícia. A Cruz Vermelha colombiana havia informado inicialmente cinco óbitos em consequência da explosão.
Segundo o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, as investigações em curso ainda não puderam identificar os responsáveis pelo atentado: “Não sabemos quem está por trás disto e seguimos investigando”.
Fernando Londoño foi alvo de uma bomba quando se deslocava em seu automóvel blindado. O ataque ocorreu no final da manhã, na Avenida Caracas, esquina com a Rua 74, região onde ficam muitas empresas e universidades, com presença constante de pedestres, especialmente estudantes.
“Felizmente, o senhor Londoño se encontra estável, no hospital. Infelizmente, morreram seu motorista e um agente da polícia”, disse Santos.
Imagens de TV mostraram uma série de veículos danificados pela explosão, entre eles um furgão verde cujo teto foi levantado.
“Quero condenar da forma mais enérgica este atentado. Não entedemos qual é o seu propósito, mas tenham a absoluta certeza de que o governo não vai se deixar desestabilizar por estes atos terroristas”, enfatizou Santos.
“Vamos continuar com nosso caminho e vamos fazer todas as investigações que forem necessárias para encontrar o paradeiro dos responsáveis por este atentado. O terrorismo não vai nos intimidar de forma alguma. Ao contrário, nos enche de coragem para seguir adiante”, afirmou.
Londoño foi o primeiro ministro do Interior do ex-presidente Uribe (2002-2010).
Horas antes, a polícia informou ter desmontado um carro-bomba carregado com 38 quilos de explosivos na zona sul de Bogotá.
Segundo Santos, as investigações descartam qualquer vínculo entre o ataque a Londoño e o carro-bomba desativado pela manhã no sul de Bogotá, atribuído à guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Um suspeito detido ligado ao carro-bomba “fez uma série de revelações e tudo parece indicar que as Farc estão por trás” desta ação, revelou Santos.
O presidente destacou que as investigações prosseguirão até levar a todos os responsáveis pelos atos de violência, e ofereceu uma recompensa de até 500 milhões de pesos (280 mil dólares) por informação sobre os autores do ataque contra Londoño.
Em 12 de agosto de 2010, dois dias depois da posse do presidente Juan Manuel Santos, um carro-bomba explodiu de madrugada, também no norte de Bogotá, deixando nove feridos leves e alguns danos materiais.
Este ataque foi atribuído à guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC, marxistas), a principal da Colômbia, com 9.200 combatentes.
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