Drones russos explodem em Odessa durante visita de Zelensky e primeiro-ministro grego

O Exército russo realizou bombardeios em Odessa quando o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, e o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, viajavam pela região

AFP PHOTO / UKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SERVICE"

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O Exército russo realizou bombardeiros com drones na região de Odessa nesta quarta-feira 6, pouco tempo após o presidente ucraniano Volodimir Zelensky e o primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis deixarem o local.

Várias explosões foram registradas a menos de 200 metros dos comboios de automóveis dos dois líderes.

“No final (da visita) ouvimos o som de sirenes antiaéreas e explosões muito perto de nós. Não tivemos tempo de nos refugiar”, disse Mitsotakis.

Os líderes visitavam o porto no essencial para as exportações de grãos ucranianos através do Mar Negro, onde Zelensky explicou os esforços que estão sendo feitos “para restaurar e fortalecer a rota marítima ucraniana”, segundo Mitsotakis.

Esta rota permitiu a exportação de 28 milhões de toneladas de cereais desde que o acordo com a Rússia sobre o seu comércio expirou, em julho de 2023.

Em agosto de 2023, Kiev anunciou unilateralmente a criação de uma rota para exportar os seus cereais, apesar das ameaças russas de retaliação contra os navios que entram e saem dos portos ucranianos.


“Entendemos que esta guerra afeta a todos (…). Não perdoa ninguém”, acrescentou Mitsotakis durante uma coletiva de imprensa conjunta com Zelensky.

Por sua vez, o presidente ucraniano, que viaja frequentemente pelo país, apesar das ameaças de ataques russos, afirmou que os bombardeios deixaram “mortos e feridos”.

A viagem do primeiro-ministro grego não havia sido anunciada oficialmente com antecedência, como acontece com a maioria das visitas de líderes internacionais à Ucrânia por razões de segurança.

Fontes do governo grego indicaram que Mitsotakis e todos os membros da sua delegação estão bem. Após o incidente, Mitsotakis e Zelensky realizaram a reunião planejada.

(em atualização)

*Com informações da DW e AFP

 

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