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Ataques deixam ao menos 132 mortos em Paris

Após noite de terror com ao menos seis ataques, presidente declara estado de emergência e fecha fronteiras

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Explosões e ataques a tiros em diversos pontos de Paris na sexta-feira 13 deixaram ao menos 132 mortos e 99 feridos em estado crítico, segundo a promotoria da capital francesa. 

De acordo com fontes de segurança, oito terroristas foram mortos – sete deles se suicidaram. O número total de participantes dos ataques é desconhecido. Os atentados aconteceram em ao menos sete locais.

O presidente François Hollande declarou estado de emergência em todo o território da França e ordenou o fechamento das fronteiras. Ele disse que se trata de ataques terroristas sem precedentes no país.

Neste sábado 14, a França amanheceu em estado nacional de emergência pela primeira vez desde 2005. O decreto permite às autoridades a fechar espaços públicos, impor toque de recolher e restrições à circulação de veículos e pessoas.

Paris inclusive já determinou o fechamento de vários espaços públicos, como escolas, mercados, piscinas, museus, bibliotecas, etc. Eventos foram cancelados. Relatos de correspondentes de diversos veículos da imprensa mundial afirmam que a capital francesa parece uma cidade sitiada.

Os ataques 

No 11º arrondissement (bairro), um número ainda desconhecidos de atiradores invadiu a casa de espetáculos Bataclan e disparou a esmo contra os espectadores de um show da banda americana de rock Eagles of Death Metal, gritando “Alá é grande” em árabe, segundo testemunhas.

Cerca de 1,5 mil pessoas acompanhavam o espetáculo, e um grande número foi mantida refém pelos atiradores. Forças de segurança invadiram o Bataclan. Ao menos cem reféns morreram no local, segundo policiais. Três terroristas foram mortos.

Ao menos três explosões ocorreram nas proximidades do Stade de France, onde as seleções da França e da Alemanha se enfrentavam. Um policial disse que duas das explosões foram atentados suicidas de homens-bomba. A polícia confirmou a morte de três pessoas.

Hollande, que acompanhava a partida, foi retirado do estádio e convocou uma reunião de emergência. Ele se reuniu no Ministério do Interior com o primeiro-ministro Manuel Valls e o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve. Logo em seguida, Hollande declarou estado de emergência em todo o país e ordenou o fechamento de fronteiras.

Ao menos 14 pessoas morreram em ataques ao restaurantes Le Carillon e Le Petit Cambodge, no 10º arrondissement. 

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que os ataques visaram toda a humanidade e não apenas o povo francês.

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